quinta-feira, 21 de junho de 2012

Eu te busquei tantas vezes


Eu te busquei tantas vezes e em tantos lugares, quis conhecer-te primeiro e depois me entregar. Te procurei nas flores, na brisa e na luz do teu céu sem fim 
Desejei que estivesses pra sempre aqui dentro de mim. 

Pois falas e não choras e não dizes palavras do jeito que eu sei escutar mas me olhas e contemplas e te alegras do jeito que eu decidi te buscar. 

És beleza antiga e tão nova 
És força da alma mistério sem fim eu que sempre te busquei lá fora 
Entendi só gora que moras em mim. 

Quis comparar o meu jeito de amar com o teu, quis conhecer o infinito e não mais padecer. Fui até onde meus passos pudessem medir pra não mais chorar. 
E esqueci que assim me fizeste pra te desejar. E me falas! E eu te ouço! 
Também sentes as coisas do jeito que eu sei sentir. E eu amo, com meu jeito. 
E tu vens até mim como eu sonhei te encontrar. 

Já não sei se sou eu que te busco 
Ou tu que me encontras 
Imensa é a paz! 
Só não quero esquecer nunca mais 
Esse amor que me faz desejar muito mais. 

Eu não saberia te amar se tivesse que negar o meu amor, viver ignorando os nossos defeitos, sem te ajudar a crescer dia a dia. Seria fácil te amar assim, dissimulando o que não gosto de ti, concordando com o que não me faz bem para te agradar, massageado, assim, teu ego e sustentando teu sorriso. Não! Assim tu terias um bajulador apaixonado mas não um companheiro de estrada para todos os momentos. 

Eu não saberia te amar se não fosse na sinceridade do teu olhar, no sorriso verdadeiro até nas horas de dor e desespero. Não vejo outra maneira de te amar se não estando do teu lado, ainda que sem compreender totalmente tuas idéias. 

É difícil amar sem ser do jeito natural, aquele jeito que é puro e transparente. Entre duas pessoas que se amam do jeito que são e, sobretudo, apesar do que são. 

Fácil mesmo é amar quando se é correspondido, quando se está de bem com a vida, e quando o mundo gira a nosso favor. Custoso é amar com gratuidade, se entregar sem reservas, acreditando que o outro saberá nos preencher com seus valores e dons. 

Eu não saberia te amar se não tivesse que doar a minha vida por ti, depois de vivê-la ao teu lado, ocupando meus pensamentos com tua imagem e partilhando contigo tudo que em minha vida tem significado. 

Eu só saberia te amar se fosse do jeito certo: aprendendo contigo a metamorfose do amor. 


Letícia Martins

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Mensagem do dia do Padre Zézinho

Que seu matrimônio seja tão bonito quanto vocês dois são.
Que seja tão puro de sentimentos quanto vocês dois.
Que seja tão sincero quanto vocês.
Que as brigas, se houver alguma, não durem dois minutos.
Que depois vocês riam de seu rompante e terminem aos beijos.
Que venham filhos, tantos quantos vocês planejarem.
Que nenhum dos dois se canse dos sacrifícios que o amor exige.
Que as cruzes sejam doces porque levadas com amor.
Que vocês se encontrem lado a lado, aconteça o que acontecer.
Que se extasiem ao contemplar um ao outro e aos filhos.

Levantem em paz, vivam em paz e durmam em paz um ao lado do outro.
Que Deus seja importante em suas vidas.
Que Jesus seja uma luz constante no seu casamento.
Que se perdoem muito e confiem muito um no outro.
Que orem juntos sempre que puderem e todos os dias como primeiro e último ato de amor.

Afinal foi Deus que os fez um para o outro.
O passado é passado. O futuro ainda não veio.
O presente vocês fizeram e continuam fazendo.
Seu casamento jamais será perfeito.
Vocês não são dois anjos.
Mas há de ser muito lindo, muito lindo mesmo,
porque o que vocês vivem é um prelúdio do céu.
Vivam de tal maneira que melhor do que isso,
só uma eternidade disso!


Padre Zezinho, scj

Santo do dia

11 de junho

São Barnabé
Barnabé não fez parte dos primeiros doze apóstolos escolhidos por Jesus. Mas acompanhou o Senhor e os apóstolos naqueles primeiros dias. Quando assistiu a um milagre realizado por Jesus Cristo, que diante de seus olhos curou um paralítico, aquele bondoso judeu resolveu pedir admissão entre seus discípulos. Aceito, vendeu um campo de plantações que possuía para doar seu dinheiro aos apóstolos, como conta Lucas nos Atos. Assim era Barnabé, homem bom, cheio do Espírito Santo e de fé, segundo narram as Sagradas Escrituras.

Ele era da tribo de Levi e veio ao mundo na ilha de Chipre. Foi ali que estudou, na companhia de Paulo, com o célebre mestre Gamaliel, com quem aprendeu a firmeza de caráter, as ciências e as virtudes. Chamava-se José e, quando foi admitido entre os apóstolos, recebeu o nome de Barnabé, que significa "filho da consolação", devido ao seu maravilhoso dom de acalmar e de consolar os aflitos. No quarto capítulo do Ato dos Apóstolos, Barnabé também é chamado de o "filho da exortação".

Foi pelas mãos de Barnabé que Paulo de Tarso, o terrível perseguidor dos cristãos, ingressou nos círculos judeo-cristãos, sendo apresentado a Pedro, Tiago e aos fiéis de Jerusalém depois de sua conversão. Barnabé também o acompanhou em sua primeira viagem apostólica e foram parceiros na grande obra de conversão realizada em Antioquia, onde estabeleceram e firmaram a primeira comunidade a chamar de cristãos aos fiéis seguidores de Cristo. Depois, aos dois se juntou João Marcos, e viajaram por Salamina, Patos, Chipre, Panfília, Pisídia, Icônio e Listra, pregando e realizando milagres como testemunho da presença do Espírito Santo.

Todo esse trabalho foi reconhecido pelo Concílio de Jerusalém, bem como o trabalho que realizou depois de passar a pregar separado de João Marcos e de Paulo, deste último por decisão pessoal, após uma divergência. Barnabé estava em Chipre quando foi martirizado no ano 61.

Segundo uma antiga tradição, Barnabé pregava na sinagoga da Salamina quando foi interrompido por uma multidão de judeus fanáticos. O apóstolo foi seqüestrado, levado para fora da cidade e apedrejado. Entretanto existe uma outra, tão antiga quanto esta, que narra Barnabé pregando em Alexandria e em Roma, e que diz, ainda, que teria sido consagrado o primeiro bispo de Milão, cidade que o tem como seu padroeiro até hoje.

Oremos ao Senhor

Senhor, reúne-nos todos em Cristo. Faze de nós tua morada. 
Difunde sobre nós o teu Espírito para que nos aproximemos sempre mais de Jesus Cristo 
e possamos dar testemunho da nossa vida e da nossa unidade nele. 
Fortalece nossa ação em favor da paz e da reconciliação na Igreja e na sociedade. 
Nós oramos por aqueles que não têm abrigo, os refugiados, 
que não têm alimento, não têm trabalho, não têm medicamentos, não têm paz. 
Que possamos reconhecer e servir Cristo 
através daqueles que sofrem e passam necessidade. 
Reúne-nos todos em Cristo. Faze de nós tua morada. 
Ó Deus, com a fecundidade do teu Espírito animaste a vida e 
a missão dos primeiros discípulos e discípulas de Jesus. 
Ilumina com o mesmo Espírito os nossos corações, 
e acende neles o fogo do teu amor, 
para que sejamos testemunhas da tua Ressurreição. 

Pedimos isso em nome de Jesus, nosso Senhor. Amém! 

quarta-feira, 6 de junho de 2012

Meu Deus é o Deus dos vivos como propõe Jesus? Ou, fico ainda com conceitos e idéias de um Deus dos mortos? Em Aparecida, na V Conferência, os bispos disseram: "No exercício de nossa liberdade, às vezes recusamos essa vida nova (cf. Jo 5,40) ou não perseveramos no caminho (cf. Hb 3,12-14). Com o pecado, optamos por um caminho de morte. Por isso, o anúncio de Jesus sempre convoca à conversão, que nos faz participar do triunfo do Ressuscitado e inicia um caminho de transformação" (DAp 351). 
A pergunta sobre a ressurreição
Leitura Orante


Mc 12,18-27

Alguns saduceus, os quais afirmam que ninguém ressuscita, chegaram perto de Jesus e disseram: - Mestre, Moisés escreveu para nós a seguinte lei: "Se um homem morrer e deixar a esposa sem filhos, o irmão dele deve casar com a viúva, para terem filhos, que serão considerados filhos do irmão que morreu." Acontece que havia sete irmãos. O mais velho casou e morreu sem deixar filhos. O segundo casou com a viúva e morreu sem deixar filhos.Aconteceu a mesma coisa com o terceiro. Afinal, os sete irmãos casaram com a mesma mulher e morreram sem deixar filhos. Depois de todos eles, a mulher também morreu. Portanto, no dia da ressurreição, quando todos os mortos tornarem a viver, de qual dos sete a mulher vai ser esposa? Pois todos eles casaram com ela!
Jesus respondeu:
- Como vocês estão errados, não conhecendo nem as Escrituras Sagradas nem o poder de Deus. Pois, quando os mortos ressuscitarem, serão como os anjos do céu, e ninguém casará. Vocês nunca leram no Livro de Moisés o que está escrito sobre a ressurreição? Quando fala do espinheiro que estava em fogo, está escrito que Deus disse a Moisés: "Eu sou o Deus de Abraão, o Deus de Isaque e o Deus de Jacó." E Deus não é Deus dos mortos e sim dos vivos. Vocês estão completamente errados! 
6 de junho

São Gerardo Tintori
Até o ano do seu nascimento, 1135, os hospitais que surgiram na Europa foram fundados, a maioria, por obra de religiosos. Mas o de Monza, sua cidade natal, em 1174, quem o fez nascer foi ele, Gerardo Tintori. Ele investiu toda a fortuna que herdou do seu pai, um nobre muito rico, nos doentes abandonados. Colocou a obra sob o controle da prefeitura e dos religiosos da igreja de São João Batista, e reservou para si o trabalho mais exaustivo: carregar nas costas os doentes recolhidos nas ruas, banhá-los, alimentá-los e servi-los.

Alguns voluntários se juntaram a ele, que os organizou como um grupo de leigos, unidos, entretanto, por uma disciplina de vida celibatária. Gerardo era considerado santo ainda em vida por todos os habitantes da cidade. A tradição diz que ele conseguiu impedir uma enchente do rio Lambro, salvando o hospital da inundação; que também enchia as despensas prodigiosamente com alimentos, e a cantina com vinho.

A ele eram atribuídos outros pequenos prodígios, envoltos de delicadeza e poesia: consta que Gerardo pediu aos sacristãos da igreja que o deixassem fazer penitência rezando toda a noite dentro dela, prometendo para eles cestas de cerejas frescas e maduras. E no dia seguinte, de fato, entregou as cerejas maduras para todos. Todavia era o mês de dezembro, nevava e não era a época das cerejas maduras.

Quando ele morreu, no dia 6 de junho de 1207, começaram as peregrinações à sua sepultura, na igreja de Santo Ambrósio, mais tarde incorporada à paróquia da igreja com seu nome. Correu a voz popular contando outros milagres atribuídos à sua intercessão e seu culto propagou-se entre os fiéis.

O reconhecimento canônico de sua santidade só foi obtido por iniciativa do bispo de Milão, Carlos Borromeu, hoje santo, que encaminhou o pedido a Roma. Em 1583, foi proclamada sua canonização pelo papa Gregório XIII.
São Gerardo Tintori é um dos padroeiros da cidade de Monza, e seus compatriotas dedicaram-lhe, no século XVII, um monumento; e até hoje o chamam de "Pai da Cidade". Na igreja de São João Batista, em que ele fazia orações e penitências, pode ser visto seu retrato pintado, onde está representado vestindo roupas surradas, descalço e com uma cesta de cerejas maduras, como as que distribuiu naquela noite de inverno europeu.
6 de junho

São Norberto
Norberto nasceu, por volta de 1080, em Xauten, na Alemanha. Filho mais novo de uma família da nobreza, podia escolher entre a carreira militar e a religiosa. Norberto escolheu a segunda, mas buscou apenas prazeres e luxos, como faziam muitos nobres da Europa. Circulava em altas rodas, vestindo riquíssimas roupas da moda, dedicando-se a caçadas e à vida da corte, até que um dia foi atingido por um raio, quando cavalgava no bosque.

Seu cavalo morreu e, quando o jovem nobre despertou do desmaio, ouviu uma voz que lhe dizia para abandonar a vida mundana e praticar a virtude para salvar sua alma. Entendeu o acontecido como um presságio para uma conversa com Deus. A partir daquele instante, abandonou a família, amigos, posses e a vida dos prazeres. Passou a percorrer, na solidão, com os pés descalços e roupa de penitente, os caminhos da Alemanha, Bélgica e França. Para aprimorar o dom da pregação, completou os estudos teológicos no mosteiro de Siegburgo e recebeu a ordenação sacerdotal.

Talvez envergonhado pelo passado, empreendeu a luta por reformas na Igreja, visando acabar com os privilégios dos nobres no interior do cristianismo. Foi muito contestado, principalmente pelo próprio clero, mas conseguiu o apoio do papa e seu trabalho prosperou. Quando as reformas estavam já implantadas e em andamento, retirou-se para a solidão e fundou a Ordem dos Cônegos Regulares Premonstratenses, também conhecida como "dos Monges Brancos", uma referência ao hábito, que é dessa cor.

A principal regra da nova Ordem era fazer com que os sacerdotes vivessem sua vida apostólica com a disciplina e a dedicação dos monges, uma concepção de vida religiosa revolucionária para a época. Mas não encerrou aí seu apostolado, pois desejava continuar como pregador fora do mosteiro. Reiniciou sua obra de evangelização itinerante como um simples sacerdote mendicante.

Em 1126, foi nomeado arcebispo de Magdeburgo, lutando contra o cisma que ameaçava dividir a Igreja naquele tempo. Respeitado pelo rei Lotário III, da Alemanha, foi por ele escolhido para seu conselheiro espiritual e chanceler junto ao papa. Norberto morreu no dia 6 de junho de 1134, na sua sede episcopal, onde foi sepultado.

Ele foi canonizado, em 1582, pelo papa Gregório XIII. Devido à Reforma Protestante, suas relíquias foram trasladadas para a abadia de Strahov, na cidade de Praga, capital da República Tcheca, em 1627, onde estão guardadas até hoje.
Ao lado de são Bernardo, são Norberto é considerado um dos maiores reformadores eclesiásticos do século XII. Atualmente, existem milhares de monges da Ordem de São Norberto, em vários mosteiros encontrados em muitos países de todos os continentes, inclusive no Brasil.
6 de junho

São Marcelino Champagnat
Marcelino José Benedito Champagnat nasceu na aldeia de Marlhes, próxima de Lion França, no dia 20 de maio de 1789, nono filho de uma família de camponeses pobres e muito religiosos. O pai era um agricultor com instrução acima da média, atuante e respeitado na pequena comunidade. A mãe, além de ajudar o marido vendendo o que produziam, cuidava da casa e da educação dos filhos, auxiliada pela cunhada, que desistira do convento. A família era muito devota de Maria, despertando nos filhos o amor profundo à Mãe de Deus.

Na infância, logo que ingressou na escola, Marcelino sofreu um grande trauma quando o professor castigou um dos seus companheiros. Ele preferiu não freqüentar os estudos e foi trabalhar na lavoura com o pai. E assim o fez até os quatorze anos de idade, quando o pároco o alertou para sua vocação religiosa.

Apesar de sua condição econômica e o seu baixo grau de escolaridade, foi admitido no seminário de Verrièrres. Porém, a partir daí, dedicou-se aos estudos enfrentando muitas dificuldades. Aos vinte e sete anos, em 1816, recebeu o diploma e foi ordenado sacerdote no seminário de Lion.

Talvez por influência da sua dura infância, mas movido pelo Espírito Santo, acabou se dedicando aos problemas e à situação de abandono por que passavam os jovens de sua época, no campo da religião e dos estudos. Marcelino rezou e meditou em busca de uma resposta a esses problemas que antecederam e anunciavam a Revolução Francesa.

Numa visita a um rapaz doente, descobriu que este, além de analfabeto, nada sabia sobre Deus e sobre religião. Sua alma estava angustiada com tantas vidas sem sentido e sem guia vagando sem rumo. Foi então que liderou um grupo de jovens para a educação da juventude. Nascia, então, a futura Congregação dos Irmãos Maristas, também chamada de Família Marista, uma Ordem Terceira que leva o nome de Maria e sua proteção.

Sua obra tomou tanto vulto que Marcelino acabou por desligar-se de suasatividades paroquiais, para dedicar-se, completamente, a essa missão apostólica. Determinou que os membros da Congregação não deveriam ser sacerdotes, mas simples irmãos leigos, a fim de assumirem a missão de catequizar e alfabetizar as crianças, jovens e adultos, nas escolas paroquiais.

Ainda vivo, Marcelino teve a graça de ver sua Família Marista crescendo, dando frutos e sendo bem aceita em todos os países aonde chegaram. Ainda hoje, temos como referência a criteriosa e moderna educação marista presente nas melhores escolas do mundo.

Marcelino Champagnat morreu aos cinqüenta e um anos, em 6 de junho de 1840. Foi beatificado em 1955 e proclamado santo pelo papa João Paulo II em 1999. Ele é considerado o "Santo da Escola" e um grande precursor dos modernos métodos pedagógicos, que excluem todo tipo de castigo no educando.

Apenas um rio que passa
Pe. Zezinho, scj


Minha canção não é importante nem indispensável.
Sou apenas mais um cantor entre os milhões que cantam.
Se eu parasse de cantar, o mundo ainda giraria,
o sol ainda brilharia e a chuva ainda molharia as flores;
meu país continuaria o mesmo
e minha Igreja continuaria louvando e celebrando, sem mim.

Sou apenas um pouco água de riacho que passa.
Se eu me calar, em menos de três anos estarei esquecido.
A Igreja é muito rica de gente nova e de novidades.
Ninguém dura para sempre.
Minhas mensagens sobreviverão se tiverem conteúdo eclesial.

Minha palavra e minha canção não são importantes.
Se eu me calasse, o mundo nem perceberia que me calei
porque, hoje, exceto por uns poucos ,
ele nem sabe que eu existo , escrevo , prego e canto .
Sou apenas um pouco de vento que sopra aqui e agora,
em apenas alguns ouvidos .

Por isso, não darei à minha palavra nem à minha canção
maior importância do que elas têm.
Minha canção não mudou nem mudará o mundo.
Há salmistas melhores do que eu e vozes,
palavras e canções mais bonitas do que as minhas
na Igreja onde eu canto.
Muitos jovens já me suplantaram e me suplantarão

Alguns irmãos me acham famoso,
mas eu me acho apenas um cantor de Igreja
que em alguns momentos fala com Deus cantando.
Nunca pensei ser mais do que isso!

Há porta-vozes da fé que se acham importantes
porque sua palavra foi repetida.
Tomarei cuidado com minha canção.
Ela não pode ser mais importante do que é.
Meu violão não pode substituir nem a Bíblia nem o Cálice,
nem a Palavra do Papa e dos Bispos,
que grafo com letras maiúsculas, para não esquecer o meu lugar na Igreja.

Sou apenas profeta menor que canta, mas profeta menor.
Graças a Deus há profetas melhores e maiores do que eu na nossa Igreja.

Por isso , da próxima vez que me chamarem para cantar,
escutem minha voz e meu violão e cantem comigo,
mas não olhem demais para mim;
eu não tenho o que a Igreja de sua diocese tem a lhes oferecer.
Sou seta que aponta o caminho.
Não parem em mim porque Jesus é mais adiante.
Eu não passo de um rio que passa! 

Novidades de uma criança de cinco anos. 

"Tenho novidades incríveis, mamãe, incríveis." 

"Desci a colina e vi uma joaninha 
muito vermelha e brilhante 
com pequenas pintas pretas. 
E ela se mexia - estava viva! 

Mas isso não é tudo, mamãe. 
A joaninha veio e subiu no meu dedo 
e eu fiquei vendo ela caminhar na minha mão!" 

" E essa, mamãe, 
é a novidade mais maravilhosa 
em todo este grande mundo!" 

terça-feira, 5 de junho de 2012



Avaliais a beleza de vossas plumas, a magia do vosso cântico, o encanto do vosso vôo?

Estais livres de orgulho e vaidade, ou também precisais defender-vos dessas fraquezas
que tanto nos humilham?

Que alegria deveis sentir com os primeiros volteios dos vossos filhotes, e como deve ser inesquecível o ensaio de seus primeiros cantos!

Já experimentastes, certamente, no ar, em busca do horizonte,
- voar, voar, voar! - até tombares de cansaço e de emoção!

Que sentis quando vos prendem em gaiolas, e como conseguis cantar quando vossas asas provam que nascestes para a liberdade?

Que pensais de belas vozes humanas?
Chegam a aproximar-se dos vossos cânticos?
Quando um de vós morre, há tristeza!
Ou acreditais que também vós ressuscitareis?

Senhor, em nome dos que não tem voz para cantar, vos ofereço os mais belos cânticos dos vossos pássaros!
E vos peço que os homens se envergonhem de lhes criar prisões.

Prisões para quem recebeu de vós a missão de voar!
Que os homens se envergonhem de ouvir cânticos de pássaros prisioneiros, quando o canto precisa mais da liberdade que as próprias asas!


Dom Helder Câmara


segunda-feira, 4 de junho de 2012

A tarefa de catequizar é confiada em primeiro lugar , a toda comunidade Eclesial , que , com toda a sua vida , contribui para educação de seus membros na fé . O Bispo e com ele os presbíteros e diáconos , sacramentalmente constituídos ministros do Cristo-Mestre , são os primeiros responsáveis pela catequese .  CR 144 .

Dia Internacional das crianças vitimas de agressão

4 de junho

Dia Internacional das Crianças Vítimas de Agressão
Dia Mundial das Crianças Vítimas de Agressão ou Dia Internacional contra a Agressão Infantil, ou Dia Internacional das Crianças Vítimas Inocentes da Violência e da Agressão, como é denominado pela ONU, que o criou em 1982, não como data para se comemorar, mas para se refletir.

A violência contra a criança é um assunto que desperta o interesse da sociedade que busca entender as razões de tal abuso. Há muitos tabus, falsas crenças e mitos sobre esse tema, como achar que a violência contra a criança atinge apenas as classes pouco favorecidas socioeconomicamente ou que se trata de um assunto novo. A história, contudo, prova o contrário.

No século XVIII, a criança era pouco valorizada e muito desrespeitada, vítima de abusos sexuais, trabalhos forçados, dentre outros tipos de agressão, física ou moral. Na segunda metade do século XIX, porém, as crianças passaram a ser percebidas como seres humanos autônomos. A partir desse momento, algumas disciplinas (como a psicologia, pedagogia, pediatria e psicanálise) surgiram para analisar, compreender, auxiliar e direcionar o desenvolvimento infantil.

No Brasil, as crianças eram assunto para os órgãos de segurança pública até 1935. Depois, elas passaram a ser assistidas pela Justiça até 1967; somente a partir dessa data tornaram-se objeto das instituições de promoção social.
A idéia de que essa temática é apenas de cunho privado e que deve ficar entre as quatro paredes do lar é um erro da nossa cultura paternalista. Geralmente, a tendência da família é acobertar os familiares envolvidos na agressão ou não denunciar tais pessoas aos órgãos competentes, com o pretexto de não se envolver em escândalo perante a sociedade.

O tema "violência de pais contra filhos" foi estudado durante anos. Chegou-se a conclusão de que todos os envolvidos, agressores e vítimas, são prisioneiros de uma teia em que a violência doméstica está mesclada à violência mais ampla, gerada no âmbito social. Os agressores de hoje, geralmente, foram vítimas no passado.

A violência contra a criança e o adolescente se encaixa, basicamente, em quatro categorias formais: abusos físicos, abusos sexuais, abusos psicológicos e negligências. Zelar pelas crianças é uma tarefa não só dos pais, mas também dos parentes, da comunidade, dos profissionais de saúde, dos líderes da Pastoral da Criança, dos educadores, dos governantes, enfim, de toda a sociedade. Para dar suporte ao pleno desenvolvimento da criança e estimular as políticas de proteção ao menor de idade, a ONU divulgou, em 1959, a Declaração dos Direitos da Criança, a qual tem sido referendada por muitos países, neles incluído o Brasil. Nela constam dez princípios que podem ser assim resumidos:

1. A criança deve ser protegida, para se desenvolver num lugar onde tenhaliberdade e respeito.
2. A criança tem o direito de ter um nome e de pertencer a um país.
3. A criança tem direito a boa alimentação, moradia, diversão e assistência médica.
4. A criança com problemas físicos, mentais ou sociais deve receber cuidados especiais.
5. A criança precisa de amor e compreensão. Por isso, deve ficar com os pais ou num lugar em que receba carinho e segurança. A sociedade ou a autoridade pública tem o dever de ajudar a criança sem família e as famílias pobres.
6. A criança tem direito de receber educação, que deverá ser gratuita e obrigatória. Na escola, as oportunidades devem ser iguais para todas. A criança deve ter todas as oportunidades de brincar, divertir-se e ser importante para a sociedade.
7. A criança deve ser a primeira a receber socorros.
8. A criança deve ser protegida contra o abandono, a crueldade e a exploração. Não se deve em caso algum permitir que ela tenha ocupação que prejudique sua saúde ou seu desenvolvimento físico, mental ou moral.
9. Nenhuma criança pode ser discriminada por sua raça, cor, religião, sexo, língua, opinião, política ou de outra natureza etc.
10. A criança deve ser educada em ambiente de compreensão, amizade, paz e fraternidade universal, para que ofereça sua energia e seu talento a serviço de seus semelhantes.

Se esses direitos fossem respeitados e cumpridos pelos pais, responsáveis, autoridades públicas, enfim, por todos os responsáveis pela formação da criança, a violência e as agressões não existiriam e muito menos seriam classificadas por categorias. A lei federal nº. 9.970, de 17/05/2000, instituiu 18 de maio como o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes.

A leitura da Bíblia ao longo dos séculos

A LEITURA DA BÍBLIA AO LONGO DOS SÉCULOS - "A LEITURA DAS ESCRITURAS À ÉPOCA DO ANTIGO TESTAMENTO"


POR EDPO CAMPOS, LEANDRO RIBEIRO, LUCAS CRISPIM, MARCOS CALIARI

ALUNOS DO 6º PERÍODO DO CURSO DE TEOLOGIA DA FACULDADE CATÓLICA DE POUSO ALEGRE




INTRODUÇÃO



O texto elaborado tem por objetivo apresentar a leitura da Bíblia ao longo dos séculos, desde o Antigo Testamento até o ano 500 d.E.C. Ao tratar das Sagradas Escrituras será possível notar que nós não fomos os primeiros a lê-la. Antes de nós milhões de pessoas já a leram, e ao longo dos tempos foram surgindo vários métodos de leitura. É necessário assim aprender com os acertos e com as falhas do passado.
            A Bíblia não surgiu da noite para o dia, mas foi fruto de uma longa e bonita caminhada, a qual foi sendo construída aos poucos. Desde os primórdios da história de Israel, o povo tinha o costume de conservar e valorizar as tradições e a cultura. No início, a transmissão dos fatos e tradições era feita pela tradição oral, de geração em geração. Essas tradições que foram escritas e deram origem ao Antigo Testamento, preparando a chegada de Jesus Cristo e o que seria experimentado pelo povo que com Ele conviveu ou pelas comunidades que lhe sucederam. 
            Após a morte e ressurreição, os discípulos e as primeiras comunidades, releram as Escrituras e nela encontraram Jesus Cristo como referência de toda Lei e Profecias. Entretanto, Jesus não escreveu nada, mas a experiência que os discípulos tiveram com Ele, originou o Novo Testamento. Foi uma releitura de tudo aquilo que os profetas anunciaram no caso, a vinda do Messias.
Ao longo deste trabalho teremos a oportunidade de compreender as experiências que diferentes grupos fizeram da Bíblia, numa tentativa de trazer até nós as melhores maneiras de acolher esta mensagem tão antiga e tão nova, procurando atualizar tal mensagem no momento em que estamos situados.   


OLHANDO E APRENDENDO


            A Bíblia como todos sabemos é um livro que tem uma longa trajetória de confecção, e sendo assim muitos leram tal escrito muito antes de nós. Muitos assim como até hoje buscaram o verdadeiro sentido das escrituras, tal mérito não é dos modernos, pois muitos métodos foram sendo criados ao longo da história. Claro que assim como os homens de hoje, os de outrora cometeram erros e acertos. Só lemos a Bíblia hoje, porque antes de nós houveram pessoas dispostas a se debruçar por sobre o livro sagrado! A Bíblia é fruto da grande comunhão entre Deus e os homens. Nela encontramos a Palavra de Deus transmitida para todos nós pela vida e pela palavra de milhares de homens e mulheres que viveram diversas alegrias e tristezas – construindo assim a história do povo de Deus (Rosa, 2010, p. 9). Sendo assim devemos sempre mostrar a importância de uma interpretação correta, bem como de suas implicações (Zuch, 1994, p. 31-32).

Nenhum livro no mundo é lido tanto quanto a Bíblia. A Bíblia é o livro dos livros. Os judeus vêem nos livros bíblicos do Antigo Testamento a palavra que Deus falou só para eles. Os cristãos compartilham com os judeus o Antigo Testamento. Nele, escutam a Palavra de Deus, que também para eles tem valor permanente. Mas os cristãos lêem também o Novo Testamento, em que lhes são transmitidos os quatro evangelhos, várias epístolas dos apóstolos e de outros autores bíblicos. Para eles, chega ao cumprimento e aperfeiçoamento o Antigo Testamento, através de Jesus Cristo. (...) Os cristãos lêem a Escritura para sentirem consolo na fraqueza e na falta de orientação, na escuridão e abatimento. (...) A Bíblia é mais do que a palavra humana. É a Palavra de Deus, mas esta não cai do céu. Ela é escutada por homens que traduzem em palavras suas experiências com Deus (Grün, 2008, p. 9-10)
           
Deve-se ter fidelidade ao que nos precedeu, mas não estagnação, é necessário sempre redescobrir com a ajuda de nossas experiências. Sendo assim o presente trabalho tem por objetivo olhar para o passado e ver como este nos ajuda a entender a caminhada bíblica até nossos dias. Santo Agostinho nos alerta: a “Palavra de Deus é a adversária de tua vontade até que se torne a causa de tua salvação. Enquanto tu fores teu próprio inimigo, também a Palavra de Deus será tua inimiga. Sê amigo de ti mesmo, então também a Palavra de Deus estará em harmonia contigo” (Agostinhoapud Grün, 2008, p. 11). Enfim a Palavra de Deus “é uma lâmpada que resplandece na escuridão até despontar o dia e surgir à estrela da manhã em vossos corações” (2 Pd 1,19).



A LEITURA DAS ESCRITURAS À ÉPOCA DO ANTIGO TESTAMENTO


            Faz-se importante salientar que os povos antigos não escreviam a maioria daquilo que conheciam, assim, a transmissão se dava sempre por vias orais, de pai para filho, se dava de forma dinâmica, respeitando as diversas culturas, mas com semelhanças tipológicas, pois eram transmitidas por pessoas especiais e particulares como sacerdotes, cantores e poetas. Escrever era para alguns poucos, pois era algo caro. No caso da Bíblia seus fatos foram colocados por escrito muito tempo depois de terem acontecido. Nossos irmãos do passado mais do que ler, atualizavam memórias históricas e ao olhar para estas, sentiam a presença divina.
            Sendo assim nesse caminho o grande fato sem sombra de dúvidas foi o Êxodo, e a maioria dos livros do Primeiro Testamento são atualizações deste evento importante. Ele funciona como o eixo do Primeiro Testamento, pois ele é a fonte geradora de todas as futuras experiências que o povo passará. Tal evento é o referencial primordial. No Êxodo percebem-se pessoas simples, humildes, lutando por melhores condições de vida. Nesta luta aparece o rosto de Deus, que caminha com o povo.
            Na realidade de extrema opressão, o povo experimenta o amor de Deus que vem em socorro de sua gente e para isso escolhe a figura de Moisés (Rosa, 2010, p.25). Aqui vale muito lembrar a importante figura de Moisés e o trabalho que desempenhou:

O amantíssimo Deus, buscando e preparando solicitamente a salvação de todo gênero humano, por singular disposição escolheu para Si um povo ao qual confiaria as promessas. Contraída a aliança com Abraão (cf. Gn. 15,18) e através de Moisés com o povo de Israel (cf. Ex 24,8), revelou-se ao seu povo eleito por palavras e ações como único Deus verdadeiro e vivo, de tal forma que Israel pode conhecer por experiência quais os caminhos de Deus para com os homens (DV 184).

Javé torna-se um Deus que toma partido de seu povo e esta será sempre sua marca, um Deus que se antecipa, se revela e se deixa encontrar. Moisés torna-se o grande libertador de seu povo. Toda essa história começou com a ação de Deus e de um homem que foi seu instrumento de libertação (Rosa, 2010, p. 27).
Essa memória foi o que sustentou a época tribal. Neste período têm-se as importantes assembleias que foram realizadas, estas, são narradas por Josué.
            Neste panorama surgem os profetas que denunciavam o que havia acontecido com a chegada da Monarquia. Eles apontavam caminhos e mostravam a referência ao Êxodo. Os profetas foram a memória ambulante do Êxodo, a fim de defender os marginalizados; são eles que recordam a fidelidade e a exigência amável do Deus da Aliança. Segundo Rosa (2010, p. 83): Os profetas tinham a missão de “emprestar sua voz para que o próprio Deus falasse através deles”. Eles mostram que a promessa de Deus, superando as realizações precedentes, vai se cumprir novamente em favor do seu povo. Os profetas são pessoas chamadas para anunciar ao povo e aos reis, palavras de esperança e encorajamento diante das dificuldades, mas também é age como um crítico da realidade (Rosa, 2010, p.84). Assim, caminhou a história de Israel, das promessas aos cumprimentos (Beaude, 1982, p. 74).
            O livro do Deuteronômio, por exemplo, é a mostra dos vários movimentos populares de resistência que surgiram e que vivenciavam a mística do Êxodo. Os levitas registraram seu movimento neste livro. Os levitas eram missionários andarilhos que procuravam manter acesa a chama da memória de YHWH. Foi um grito diante da religião atrelada ao poder dominante. Eles questionavam em favor dos pobres.
Surge também o movimento isaiânico, em torno da memória de Isaías. Muitos se inspiraram em tal movimento, inclusive Jesus e as primeiras comunidades. Ainda houve movimentos ligados a Elias, Amós, Miquéias, aqui sempre se faz uma releitura de textos elaborados anteriormente. Por essa característica de atualizações a Bíblia realmente foi um livro em mutirão, contando a história de muitas pessoas em diversos tempos. Muitos reliam os textos antigos a luz do momento presente: um mesmo texto direcionado a luta contra um povo conquistador, podia ser relido quando a situação era semelhante (Mosconi, 2002, p. 38)
Mas ainda assim houve leituras erradas e quando certa linha fanática foi se impondo houve leituras racistas, machistas e legalistas das Escrituras antigas.
Com esse panorama da leitura dos tempos do Primeiro Testamento, é possível fazer algumas atualizações para nossos dias. Assim como naquele tempo, muitos hoje procuram vivenciar a presença de Deus que se manifesta através dos vários êxodos cotidianos: quantos irmãos nossos que vivem em situações muito difíceis e que conseguem mesmo em meio a tais momentos sentir a presença de Deus. Aos pregadores cabe a missão de mostrar ao povo, os sinais de Deus hoje. Se ele se revelou no Êxodo, ele caminha conosco hoje, mostra sua face entre nós, mas por causa do tempo em que vivemos, muitas vezes somos incapazes de ver o rosto de Deus em nossos irmãos e mais do que isso ser o rosto de Deus para eles.
Não seria hora de novos profetas surgirem a fim de denunciar as injustiças. É claro que temos profetas de nossos tempos que doam a vida em favor de um mundo melhor, mas e nós enquanto cristãos o que fazemos para denunciar e anunciar a vontade de Deus para nossas vidas? Vivemos uma crise onde todos dizem possuir uma palavra de fé, mas poucos vivem as palavras que seus lábios proferem!
Enfim qual a relação que os cristãos atuais têm a ver com o Primeiro Testamento:

Importância do Antigo Testamento para os cristãos
A “economia” do Antigo Testamento destinava-se, sobretudo a preparar, a anunciar proféticamente (cf. Lc 24,44; Jo 5,39; 1Pd 1,10) e a simbolizar com várias figuras (cf. 1 Cor 10,11) o advento de Cristo, redentor universal, e o do reino messiânico. Mas os livros do Antigo Testamento, segundo a condição do gênero humano antes do tempo da salvação estabelecida por Cristo, manifestam a todos o conhecimento de Deus e do homem, e o modo com que Deus justo e misericordioso trata os homens. Tais livros, apesar de conterem também coisas imperfeitas e transitórias, revelam, contudo, a verdadeira pedagogia divina. Por isso, os fieis devem receber com devoção estes livros que exprimem o vivo sentido de Deus, nos quais se encontram sublimes doutrinas a respeito de Deus, uma sabedoria salutar a respeito da vida humana, bem como admiráveis tesouros de preces, nos quais, finalmente, está latente o mistério da nossa salvação (DV 15).