terça-feira, 17 de dezembro de 2013


No presbitério encontramos vários elementos, alguns dele centrais na celebração Eucarística.
Nele podemos encontrar: 
•O sacrário
•O altar 
•O ambão 
•A cadeira presidencial 

O SACRÁRIO
O sacrário é o lugar de reserva do Santíssimo.
Deve ser colocado:
Em um lugar de honra dentro da igreja assim como deve ter um lugar de honra na vida de cada cristão.
Em lugar onde seja propícia a oração.
Se estiver no presbitério deve estar fora do altar da celebração
Pode ser colocado numa capela lateral ligada à igreja de onde seja visível.
Junto a ele deve se colocada uma lampâda alimentada por óleo, que assinala a presença de Cristo ressuscitado.

O ALTAR
O altar é a mesa do Senhor, na qual o povo de Deus é chamado a participar quando é convocado para a Missa. O altar significa Cristo Jesus, Pedra viva. No altar apenas se podem colocar as coisas necessárias para a celebração da missa. O altar deve ser coberto com uma toalha branca, e sobre ela uma faixa descendo para a frente da mesa na cor liturgica do dia. Os castiçais colocam-se em volta da mesa; O mais correto seria usar o Menorá (candelabro de sete braços). Ainda junto ao altar deve-se colocar a Cruz de Procissões.

O AMBÃO
O ambão é o lugar da proclamação da palavra de Deus.
Do ambão são proferidas apenas as leituras, o salmo responsorial e a proclamação da Páscoa. Podem também fazer-se do ambão a homilia e proporem-se as intenções da oração universal. O Ambão deve ficar do lado direito da mesa do altar. Criou-se a ideia que o ambão é menos importante que a mesa do altar, mas isso é errado, ambas são importantíssimas e não podem ser desprezadas. No ambão pode-se colocar uma tira de tecido com a cor litúrgica do dia, caindo para frente e para traz.

A CÁTEDRA
É a cadeira do presidente da celebração, ela simboliza o poder e a autoridade da Igreja. Deve ser colocada por trás do altar ou do lado dele. Deve ser de material nobre, co[6] JOÃO PAULO II, Exortação Apostólica Tertio Millenio Adveniente, 40É bem provável que fique a impressão de que as mudanças de época são de todo negativas. Se, por um lado, não podemos negar o caráter desconcertante destes períodos, pois eles nos tiram o chão da existência, por outro, as mudanças de época são momentos muito propícios para o crescimento pessoal e comunitário. Isto acontece porque, ao retirar o chão das garantias histórico-culturais, as mudanças de época nos empurram para aquilo que é essencial em nossas vidas. Pedem uma revisão em nossa identidade. O que é ser um bom profissional, amigo, cônjuge, ministro religioso e, no nível mais profundo, uma pessoa de fé?
Para responder, sabemos que é necessário distinguir duas realidades que, na prática, acontecem integradas. De um lado, temos a Fé. De outro, temos as concretizações histórico-culturais desta mesma Fé. Uma coisa é crer em Jesus Cristo, morto e ressuscitado para a nossa salvação; outra, vivenciar esta Fé em, por exemplo, procissões, assembléias ou tardes de louvor. Estes três exemplos, que podem nem ser os melhores, são concretizações históricas de algo que está além do momento histórico em que vivemos, ou seja, nossa adesão viva e integral a Jesus Cristo e nosso compromisso com o Reino de Deus.
Sabemos que, na prática, a Fé e suas concretizações históricas e culturais caminham juntas. A Fé só é acolhida, vivenciada e transmitida a partir das culturas. Toda vivência da Fé obedece sempre a parâmetros culturais. Nos períodos de consolidação, Fé e cultura(s) tendem a se aproximar bastante, a ponto de, muitas vezes se correr o risco de se considerar como dado de Fé algo que é cultural. As mudanças de época trazem, como uma de suas conseqüências, a separação entre o que é dado da Fé e as marcas da(s) cultura(s). No caso da atual mudança de época, deparamo-nos com categorias que sempre estiveram presentes na existência de nossos antepassados e mesmo na nossa existência. A diferença consiste no fato de que eram vistas não como o padrão a ser seguido, mas como exceções. Ao contrário, em nossos dias, deparamo-nos com todo o peso da provisoriedade, do momentâneo, da diversidade. Por certo, todas as características da atual mudança de época nunca desapareceram do cenário da vida. Elas são realidades humanas que estavam deixadas de lado, na periferia de uma mentalidade que valorizava mais o eterno, o imutável, o essencial. Agora, características opostas foram trazidas para os primeiros lugares na lista de importâncias. Esta nova centralidade é tão importante e aguda que, mesmo sem sentir ou concordar, acabamos sendo levados por ela. O mundo de nossos dias, pelo menos em sua parte ocidental, está marcado por forte mobilidade não apenas física, mas, como lembrado antes, existencial.
Esta transformação, ao trazer para o centro da vida humana aspectos que estavam, por séculos, na periferia das compreensões, faz emergir uma questão bastante séria: a questão pela possibilidade de se viver o cristianismo num contexto como este. É possível viver a fé num contexto de mobilidade, de transitoriedade?Daí a pergunta: pode-se viver a experiência cristã em termos de mobilidade? Formulando de outro modo: que vínculos existe entre a experiência bíblica de Deus e a mobilidade, a provisoriedade, a transitoriedade e todas as demais características deste tempo atual?
Quando colocada deste modo, a pergunta pela possibilidade da experiência cristã em contexto de mobilidade pede de nós a mesma atitude daquele “pai de família que tira de seu tesouro coisas novas e velhas” (cf. Mt 13,52). As mudanças de época fazem com que tiremos de nosso tesouro coisas novas que, na verdade, são velhas, ou, então, coisas velhas que, diante de novos contextos, tornam-se novas. A mobilidade é uma delas. O problema é que não estamos acostumados a lidar com ela.


5.  O cristianismo é também mobilidade

Quando nos voltamos, de modo orante, para a Escritura Sagrada, encontramos um fio condutor de mobilidade. A experiência bíblica veterotestamentária emerge do êxodo, saída de um lugar de escravidão para ingresso na terra prometida, antecedido por um período longo de peregrinação deserto adentro. Qual é a primeira ordem divina transmitida a Abrão? “Sai da tua terra e caminha, peregrina até onde eu te mostrarei!”
Se pularmos para o Novo Testamento, deparamo-nos com o Filho do Homem não tendo onde reclinar a cabeça (Mt 8,20), andando de cidade em cidade (Lc 4,43) enviando os discípulos na mesma situação, sem muitos apoios ou condições de estagnação (Lc 10,4). Descobrimos Jesus de Nazaré quebrando os paradigmas exatamente de uma mentalidade que, por ser excessivamente estática, tornava-se incapaz de acolher o Messias que estava por vir, que já passava entre eles, peregrinando no meio de toda aquela gente, de modo especial entre os sofredores. Como não pensar em textos como o do filho de Timeu, cego e estaticamente sentado à margem da vida (Mc 10,46-52). Jesus, o Messias, está passando. O cego grita. A mentalidade estática lhe diz “cala”. Jesus, porém, interrompe o caminhar, acolhe o cego indigente e o põe a caminho. Jesus pára de caminhar para por alguém no caminho do Reino. É também interessante observar os milagres. Jesus, ao manifestar o Reino de Deus, através de prodígios, emite dois tipos de palavras, ambos ligados à mobilidade: ou diz “Vai (tua fé te salvou) ou convida: Vem (e segue-me). Nos dois casos, movimento.
Estes são apenas exemplos. Se nos deixarem, ficaremos longo tempo a recordar textos bíblicos e nossa lista aumentará em muito. Basta nos lembrarmos que “não temos aqui cidade permanente, mas estamos à procura da que está por vir” (Hb 13,14). Somos sempre a Igreja que, à semelhança das moças que aguardam seu senhor voltar (Mt 25,1-13), a Ele diz incessantemente “Vem”. O fato é que sempre encontraremos mobilidade na experiência bíblica de Deus.

6.  Mobilidade, sim. Perda de identidade, não.

Por certo, quando falamos em mobilidade, não estamos nos referindo ao que não se enraíza. Em geral, costumamos deixar uma planta quieta, exatamente para que crie suas raízes e se torne consequentemente firme. O paradoxo do Reino de Deus é que a mobilidade, quando vivida no compromisso com este Reino, no discipulado-missionário de Jesus Cristo, cria raízes, não aqui ou acolá, mas exatamente onde o Reino acontece: cria raízes no interior de cada pessoa e no conjunto de valores que compõem uma cultura. Despega-nos de tudo mais, desinstala, para que, livres, caminhemos (cf. 1 Cr 9,24-27) rumo Àquele que, embora de condição divina, não permaneceu estático, mas viveu de modo extremo a mobilidade, que se esvaziou, fazendo-se um de nós, exceto no pecado (cf Fp 2,6-11). Ao amar os seus até o extremo (cf. Jo 13,1), abandonou as seguranças da posição de Mestre (cf. Jo 13,4-15; Mc. 10,35-45), deixando-se crucificar por amor de nós.
A mobilidade pode ser desumanizante quando, no nível da geografia, pessoas e grupos são obrigados a se deslocar de suas terras em busca de sobrevivência. A mobilidade pode ainda ser desumanizante quando, em decorrência de fatores puramente estéticos, leva pessoas a não se contentarem com o que são, mas ingressarem numa desenfreada busca de aparência e contínua adaptação aos padrões do momento. A mobilidade pode, em terceiro lugar, ser desumanizante quando retira das pessoas as categorias de compromisso, de entrega de si, de adesão radical, como acontece no exemplo mais conhecido, o dos matrimônios.

7.  Por onde, então, deve passar a ação evangelizadora?

Esta é a razão pela qual as atuais Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora colocam, entre as urgências, exatamente a animação bíblica da vida e da pastoral[6]. As mudanças de época são sempre tempos propícios para se redescobrir que o contato pessoal e comunitário com a Palavra de Deus é “lugar privilegiado de encontro com Jesus Cristo” (DGAE 45). Não se trata, insistem as Diretrizes, de uma espécie de modismo, atitude momentânea, fruto exatamente deste período histórico, em que tudo é passageiro, com posturas e opções que, logo em seguida, são descartadas. (Idem, 46). O contato orante, pessoal e comunitário, com as Escrituras deve ser uma das características deste tempo. Por meio deste contato, o discípulo-missionário de hoje haverá de deixar a Palavra falar por si e, nela, encontrar o significado autêntico de uma experiência salvífica que, na mobilidade e na transitoriedade desta vida, é convite constante à perenidade do Reino de Deus.


[1] AMADO, Joel Portella, Mas que loucura! O desafio de seguir Jesus Cristo no século XXI, em: RUBIO, A. G . e AMADO, J. P. (Orgs.), Espiritualidade Cristã em tempos de mudança. Contribuições teológico-pastorais, Petrópolis, Vozes, 2010, p. 17-32;  IDEM, Catequese num mundo em transformação. Desafios do contexto sociocultural, religioso e eclesial para a iniciação cristã, em: CNBB – Comissão Episcopal para a Animação Bíblico-Catequética, Brasília, Edições CNBB, 2010, p. 45-56
[2] No dizer da Exortação Apostólica Evangellii Nuntiandi, atingem os “critérios de julgar, os valores que contam, os centros de interesse, as linhas de pensamento, as fontes inspiradoras e os modelos de vida da humanidade (EN 19).
[3] cf  MORAES, V., Soneto de Fidelidade, em: MORAES, V., Antologia Poética, Rio de Janeiro, Edições do Autor, 1960, p. 96.
[4] Dizem até que um dos hinos do atual momento poderia ser: “nada do que foi será do jeito que já foi um dia” (Lulu Santos).
[5] Sobre o fundamentalismo, existem diversas obras publicas e mesmo artigos que ajudarão a compreender o fenômeno. O termo é complexo. Aplicado inicialmente à leitura bíblica, alargou-se para significar uma forma de compreensão da totalidade da vida. Em termos bíblicos, a expressão remete a dois autores norte-americanos: Amzi C. Dixon e Reuben A. Torrey. Seus textos foram publicados no período entre 1909 e 1915. com tradução recente para o português: Os Fundamentos: a famosa coletânea das verdades bíblicas fundamentais. São Paulo, Hagnos, 2005. Também: DE BONI, L. A., Fundamentalismo, Porto Alegre, Edipucrs, 1995. Nesta obra, o alarga-se o conceito de fundamentalismo como concepção de vida.

Dinamicasi para grupos

01. Meus sentimentos
Objetivo: apresentação e entrosamento
Material: papel, lápis de cor.
Desenvolvimento: cada um deve retratar num desenho os sentimentos, as perspectivas que têm.
Dar um tempo para este trabalho individual que deve ser feito em silêncio, sem nenhuma comunicação.
Num segundo momento as pessoas se reúnem em subgrupos e se apresentam dizendo o nome, de onde vem, mostrando o seu desenho o explicado.
O grupo escolhe um dos desenhos para ser o seu símbolo apresentando-o e justificando.
Pode-se também fazer um grupão onde cada um apresenta mostrando e comentando o seu desenho.
Palavra de Deus: Fl. 1,3-11 SL 6.

02. Mancha ou ponto
Objetivo: oração, pedido de perdão, preces, revisão de vida...
Material: uma folha branca com um ponto escuro ou mancha, bem no centro da mesa.
Desenvolvimento: mostrar ao grupo a folha com o ponto ou mancha no centro.
Depois de um minuto de observação silenciosa, pedir que se expressem descrevendo o que viram.
Provavelmente a maioria se deterá no ponto escuro.
Pedir, então, que tirem conclusões práticas.
Exemplo: em geral, nos apresentamos nos aspectos negativos dos acontecimentos, das pessoas, esquecendo-nos do seu lado luminoso que, quase sempre, é maior.
Palavra de Deus: 1 Cor 3,1-4 Sl 51

03. Identificação Pessoal com a Natureza
Objetivos: Autoconhecimento e preces
Material: Símbolos da natureza, papel e caneta.
Desenvolvimento:
1. Contemplação da natureza. Cada um procura um elemento na natureza que mais lhe chama a atenção e refletir: Porque o escolhi? O que ele me diz?
2. Formação de pequenos grupos para partilha.
3. Cada pequeno grupo se junta com o outro e faz uma nova partilha. O grupo escolhe um como símbolo e formula uma prece.
4. Um representante de cada grupo apresenta o símbolo ao grupo, fazendo uma prece.
Palavra de Deus: Gn 1,1-25

04. Quem sou eu ???
Objetivo: Conhecimento Pessoal
Material: papel e caneta
Desenvolvimento:
1. Refletir individualmente:
- A vida merece ser vivida?
- Somente a vivem os que lutam, os que querem ser alguém?
2. Escrever numa folha
- Quem sou eu? (enumerar seus valores, qualidades e defeitos).
- O que eu quero ser? (escrever o que quer com a vida, os seus objetivos e ilusões).
- Como atuo para chegar ao que quero?
3. Terminada a reflexão pessoal, formar grupos para partilhar.
4. Avaliação:
- Como cada um se sentiu ao se comunicar?
- E depois da dinâmica?
Palavra de Deus: Gn 1,26-31 Sl 139


Eucaristia - fonte e ápice da vida eclesial


A Eucaristia é "fonte e ápice de toda a vida cristã" . Os demais sacramentos, se ligam à sagrada Eucaristia e a ela se ordenam. Pois a Santíssima Eucaristia contém todo o bem espiritual da Igreja, a saber, o próprio Cristo nossa pascoa. "A comunhão de vida com Deus e a unidade do povo de Deus, pelas quais a Igreja é ela mesma, a Eucaristia as significa e as realiza. Nela está o clímax tanto ação pelo qual, em Cristo, Deus santifica o mundo, quanto do culto que no Espírito Santo os homens prestam a Cristo e,por ele, ao Pai.
Finalmente, pela Celebração Eucarística já nos unimos à liturgia do céu e antecipamos a vida eterna,quando Deus será tudo em todos.
 Em sua palavra, a Eucaristia é o resumo e a suma da nossa fé: "Nossa maneira de pensar concorda com a Eucaristia, e a Eucaristia, por sua vez, confirma a nossa maneira de pensar.  (CIC 1324-1327).