terça-feira, 17 de dezembro de 2013


No presbitério encontramos vários elementos, alguns dele centrais na celebração Eucarística.
Nele podemos encontrar: 
•O sacrário
•O altar 
•O ambão 
•A cadeira presidencial 

O SACRÁRIO
O sacrário é o lugar de reserva do Santíssimo.
Deve ser colocado:
Em um lugar de honra dentro da igreja assim como deve ter um lugar de honra na vida de cada cristão.
Em lugar onde seja propícia a oração.
Se estiver no presbitério deve estar fora do altar da celebração
Pode ser colocado numa capela lateral ligada à igreja de onde seja visível.
Junto a ele deve se colocada uma lampâda alimentada por óleo, que assinala a presença de Cristo ressuscitado.

O ALTAR
O altar é a mesa do Senhor, na qual o povo de Deus é chamado a participar quando é convocado para a Missa. O altar significa Cristo Jesus, Pedra viva. No altar apenas se podem colocar as coisas necessárias para a celebração da missa. O altar deve ser coberto com uma toalha branca, e sobre ela uma faixa descendo para a frente da mesa na cor liturgica do dia. Os castiçais colocam-se em volta da mesa; O mais correto seria usar o Menorá (candelabro de sete braços). Ainda junto ao altar deve-se colocar a Cruz de Procissões.

O AMBÃO
O ambão é o lugar da proclamação da palavra de Deus.
Do ambão são proferidas apenas as leituras, o salmo responsorial e a proclamação da Páscoa. Podem também fazer-se do ambão a homilia e proporem-se as intenções da oração universal. O Ambão deve ficar do lado direito da mesa do altar. Criou-se a ideia que o ambão é menos importante que a mesa do altar, mas isso é errado, ambas são importantíssimas e não podem ser desprezadas. No ambão pode-se colocar uma tira de tecido com a cor litúrgica do dia, caindo para frente e para traz.

A CÁTEDRA
É a cadeira do presidente da celebração, ela simboliza o poder e a autoridade da Igreja. Deve ser colocada por trás do altar ou do lado dele. Deve ser de material nobre, co[6] JOÃO PAULO II, Exortação Apostólica Tertio Millenio Adveniente, 40É bem provável que fique a impressão de que as mudanças de época são de todo negativas. Se, por um lado, não podemos negar o caráter desconcertante destes períodos, pois eles nos tiram o chão da existência, por outro, as mudanças de época são momentos muito propícios para o crescimento pessoal e comunitário. Isto acontece porque, ao retirar o chão das garantias histórico-culturais, as mudanças de época nos empurram para aquilo que é essencial em nossas vidas. Pedem uma revisão em nossa identidade. O que é ser um bom profissional, amigo, cônjuge, ministro religioso e, no nível mais profundo, uma pessoa de fé?
Para responder, sabemos que é necessário distinguir duas realidades que, na prática, acontecem integradas. De um lado, temos a Fé. De outro, temos as concretizações histórico-culturais desta mesma Fé. Uma coisa é crer em Jesus Cristo, morto e ressuscitado para a nossa salvação; outra, vivenciar esta Fé em, por exemplo, procissões, assembléias ou tardes de louvor. Estes três exemplos, que podem nem ser os melhores, são concretizações históricas de algo que está além do momento histórico em que vivemos, ou seja, nossa adesão viva e integral a Jesus Cristo e nosso compromisso com o Reino de Deus.
Sabemos que, na prática, a Fé e suas concretizações históricas e culturais caminham juntas. A Fé só é acolhida, vivenciada e transmitida a partir das culturas. Toda vivência da Fé obedece sempre a parâmetros culturais. Nos períodos de consolidação, Fé e cultura(s) tendem a se aproximar bastante, a ponto de, muitas vezes se correr o risco de se considerar como dado de Fé algo que é cultural. As mudanças de época trazem, como uma de suas conseqüências, a separação entre o que é dado da Fé e as marcas da(s) cultura(s). No caso da atual mudança de época, deparamo-nos com categorias que sempre estiveram presentes na existência de nossos antepassados e mesmo na nossa existência. A diferença consiste no fato de que eram vistas não como o padrão a ser seguido, mas como exceções. Ao contrário, em nossos dias, deparamo-nos com todo o peso da provisoriedade, do momentâneo, da diversidade. Por certo, todas as características da atual mudança de época nunca desapareceram do cenário da vida. Elas são realidades humanas que estavam deixadas de lado, na periferia de uma mentalidade que valorizava mais o eterno, o imutável, o essencial. Agora, características opostas foram trazidas para os primeiros lugares na lista de importâncias. Esta nova centralidade é tão importante e aguda que, mesmo sem sentir ou concordar, acabamos sendo levados por ela. O mundo de nossos dias, pelo menos em sua parte ocidental, está marcado por forte mobilidade não apenas física, mas, como lembrado antes, existencial.
Esta transformação, ao trazer para o centro da vida humana aspectos que estavam, por séculos, na periferia das compreensões, faz emergir uma questão bastante séria: a questão pela possibilidade de se viver o cristianismo num contexto como este. É possível viver a fé num contexto de mobilidade, de transitoriedade?Daí a pergunta: pode-se viver a experiência cristã em termos de mobilidade? Formulando de outro modo: que vínculos existe entre a experiência bíblica de Deus e a mobilidade, a provisoriedade, a transitoriedade e todas as demais características deste tempo atual?
Quando colocada deste modo, a pergunta pela possibilidade da experiência cristã em contexto de mobilidade pede de nós a mesma atitude daquele “pai de família que tira de seu tesouro coisas novas e velhas” (cf. Mt 13,52). As mudanças de época fazem com que tiremos de nosso tesouro coisas novas que, na verdade, são velhas, ou, então, coisas velhas que, diante de novos contextos, tornam-se novas. A mobilidade é uma delas. O problema é que não estamos acostumados a lidar com ela.


5.  O cristianismo é também mobilidade

Quando nos voltamos, de modo orante, para a Escritura Sagrada, encontramos um fio condutor de mobilidade. A experiência bíblica veterotestamentária emerge do êxodo, saída de um lugar de escravidão para ingresso na terra prometida, antecedido por um período longo de peregrinação deserto adentro. Qual é a primeira ordem divina transmitida a Abrão? “Sai da tua terra e caminha, peregrina até onde eu te mostrarei!”
Se pularmos para o Novo Testamento, deparamo-nos com o Filho do Homem não tendo onde reclinar a cabeça (Mt 8,20), andando de cidade em cidade (Lc 4,43) enviando os discípulos na mesma situação, sem muitos apoios ou condições de estagnação (Lc 10,4). Descobrimos Jesus de Nazaré quebrando os paradigmas exatamente de uma mentalidade que, por ser excessivamente estática, tornava-se incapaz de acolher o Messias que estava por vir, que já passava entre eles, peregrinando no meio de toda aquela gente, de modo especial entre os sofredores. Como não pensar em textos como o do filho de Timeu, cego e estaticamente sentado à margem da vida (Mc 10,46-52). Jesus, o Messias, está passando. O cego grita. A mentalidade estática lhe diz “cala”. Jesus, porém, interrompe o caminhar, acolhe o cego indigente e o põe a caminho. Jesus pára de caminhar para por alguém no caminho do Reino. É também interessante observar os milagres. Jesus, ao manifestar o Reino de Deus, através de prodígios, emite dois tipos de palavras, ambos ligados à mobilidade: ou diz “Vai (tua fé te salvou) ou convida: Vem (e segue-me). Nos dois casos, movimento.
Estes são apenas exemplos. Se nos deixarem, ficaremos longo tempo a recordar textos bíblicos e nossa lista aumentará em muito. Basta nos lembrarmos que “não temos aqui cidade permanente, mas estamos à procura da que está por vir” (Hb 13,14). Somos sempre a Igreja que, à semelhança das moças que aguardam seu senhor voltar (Mt 25,1-13), a Ele diz incessantemente “Vem”. O fato é que sempre encontraremos mobilidade na experiência bíblica de Deus.

6.  Mobilidade, sim. Perda de identidade, não.

Por certo, quando falamos em mobilidade, não estamos nos referindo ao que não se enraíza. Em geral, costumamos deixar uma planta quieta, exatamente para que crie suas raízes e se torne consequentemente firme. O paradoxo do Reino de Deus é que a mobilidade, quando vivida no compromisso com este Reino, no discipulado-missionário de Jesus Cristo, cria raízes, não aqui ou acolá, mas exatamente onde o Reino acontece: cria raízes no interior de cada pessoa e no conjunto de valores que compõem uma cultura. Despega-nos de tudo mais, desinstala, para que, livres, caminhemos (cf. 1 Cr 9,24-27) rumo Àquele que, embora de condição divina, não permaneceu estático, mas viveu de modo extremo a mobilidade, que se esvaziou, fazendo-se um de nós, exceto no pecado (cf Fp 2,6-11). Ao amar os seus até o extremo (cf. Jo 13,1), abandonou as seguranças da posição de Mestre (cf. Jo 13,4-15; Mc. 10,35-45), deixando-se crucificar por amor de nós.
A mobilidade pode ser desumanizante quando, no nível da geografia, pessoas e grupos são obrigados a se deslocar de suas terras em busca de sobrevivência. A mobilidade pode ainda ser desumanizante quando, em decorrência de fatores puramente estéticos, leva pessoas a não se contentarem com o que são, mas ingressarem numa desenfreada busca de aparência e contínua adaptação aos padrões do momento. A mobilidade pode, em terceiro lugar, ser desumanizante quando retira das pessoas as categorias de compromisso, de entrega de si, de adesão radical, como acontece no exemplo mais conhecido, o dos matrimônios.

7.  Por onde, então, deve passar a ação evangelizadora?

Esta é a razão pela qual as atuais Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora colocam, entre as urgências, exatamente a animação bíblica da vida e da pastoral[6]. As mudanças de época são sempre tempos propícios para se redescobrir que o contato pessoal e comunitário com a Palavra de Deus é “lugar privilegiado de encontro com Jesus Cristo” (DGAE 45). Não se trata, insistem as Diretrizes, de uma espécie de modismo, atitude momentânea, fruto exatamente deste período histórico, em que tudo é passageiro, com posturas e opções que, logo em seguida, são descartadas. (Idem, 46). O contato orante, pessoal e comunitário, com as Escrituras deve ser uma das características deste tempo. Por meio deste contato, o discípulo-missionário de hoje haverá de deixar a Palavra falar por si e, nela, encontrar o significado autêntico de uma experiência salvífica que, na mobilidade e na transitoriedade desta vida, é convite constante à perenidade do Reino de Deus.


[1] AMADO, Joel Portella, Mas que loucura! O desafio de seguir Jesus Cristo no século XXI, em: RUBIO, A. G . e AMADO, J. P. (Orgs.), Espiritualidade Cristã em tempos de mudança. Contribuições teológico-pastorais, Petrópolis, Vozes, 2010, p. 17-32;  IDEM, Catequese num mundo em transformação. Desafios do contexto sociocultural, religioso e eclesial para a iniciação cristã, em: CNBB – Comissão Episcopal para a Animação Bíblico-Catequética, Brasília, Edições CNBB, 2010, p. 45-56
[2] No dizer da Exortação Apostólica Evangellii Nuntiandi, atingem os “critérios de julgar, os valores que contam, os centros de interesse, as linhas de pensamento, as fontes inspiradoras e os modelos de vida da humanidade (EN 19).
[3] cf  MORAES, V., Soneto de Fidelidade, em: MORAES, V., Antologia Poética, Rio de Janeiro, Edições do Autor, 1960, p. 96.
[4] Dizem até que um dos hinos do atual momento poderia ser: “nada do que foi será do jeito que já foi um dia” (Lulu Santos).
[5] Sobre o fundamentalismo, existem diversas obras publicas e mesmo artigos que ajudarão a compreender o fenômeno. O termo é complexo. Aplicado inicialmente à leitura bíblica, alargou-se para significar uma forma de compreensão da totalidade da vida. Em termos bíblicos, a expressão remete a dois autores norte-americanos: Amzi C. Dixon e Reuben A. Torrey. Seus textos foram publicados no período entre 1909 e 1915. com tradução recente para o português: Os Fundamentos: a famosa coletânea das verdades bíblicas fundamentais. São Paulo, Hagnos, 2005. Também: DE BONI, L. A., Fundamentalismo, Porto Alegre, Edipucrs, 1995. Nesta obra, o alarga-se o conceito de fundamentalismo como concepção de vida.

Dinamicasi para grupos

01. Meus sentimentos
Objetivo: apresentação e entrosamento
Material: papel, lápis de cor.
Desenvolvimento: cada um deve retratar num desenho os sentimentos, as perspectivas que têm.
Dar um tempo para este trabalho individual que deve ser feito em silêncio, sem nenhuma comunicação.
Num segundo momento as pessoas se reúnem em subgrupos e se apresentam dizendo o nome, de onde vem, mostrando o seu desenho o explicado.
O grupo escolhe um dos desenhos para ser o seu símbolo apresentando-o e justificando.
Pode-se também fazer um grupão onde cada um apresenta mostrando e comentando o seu desenho.
Palavra de Deus: Fl. 1,3-11 SL 6.

02. Mancha ou ponto
Objetivo: oração, pedido de perdão, preces, revisão de vida...
Material: uma folha branca com um ponto escuro ou mancha, bem no centro da mesa.
Desenvolvimento: mostrar ao grupo a folha com o ponto ou mancha no centro.
Depois de um minuto de observação silenciosa, pedir que se expressem descrevendo o que viram.
Provavelmente a maioria se deterá no ponto escuro.
Pedir, então, que tirem conclusões práticas.
Exemplo: em geral, nos apresentamos nos aspectos negativos dos acontecimentos, das pessoas, esquecendo-nos do seu lado luminoso que, quase sempre, é maior.
Palavra de Deus: 1 Cor 3,1-4 Sl 51

03. Identificação Pessoal com a Natureza
Objetivos: Autoconhecimento e preces
Material: Símbolos da natureza, papel e caneta.
Desenvolvimento:
1. Contemplação da natureza. Cada um procura um elemento na natureza que mais lhe chama a atenção e refletir: Porque o escolhi? O que ele me diz?
2. Formação de pequenos grupos para partilha.
3. Cada pequeno grupo se junta com o outro e faz uma nova partilha. O grupo escolhe um como símbolo e formula uma prece.
4. Um representante de cada grupo apresenta o símbolo ao grupo, fazendo uma prece.
Palavra de Deus: Gn 1,1-25

04. Quem sou eu ???
Objetivo: Conhecimento Pessoal
Material: papel e caneta
Desenvolvimento:
1. Refletir individualmente:
- A vida merece ser vivida?
- Somente a vivem os que lutam, os que querem ser alguém?
2. Escrever numa folha
- Quem sou eu? (enumerar seus valores, qualidades e defeitos).
- O que eu quero ser? (escrever o que quer com a vida, os seus objetivos e ilusões).
- Como atuo para chegar ao que quero?
3. Terminada a reflexão pessoal, formar grupos para partilhar.
4. Avaliação:
- Como cada um se sentiu ao se comunicar?
- E depois da dinâmica?
Palavra de Deus: Gn 1,26-31 Sl 139


Eucaristia - fonte e ápice da vida eclesial


A Eucaristia é "fonte e ápice de toda a vida cristã" . Os demais sacramentos, se ligam à sagrada Eucaristia e a ela se ordenam. Pois a Santíssima Eucaristia contém todo o bem espiritual da Igreja, a saber, o próprio Cristo nossa pascoa. "A comunhão de vida com Deus e a unidade do povo de Deus, pelas quais a Igreja é ela mesma, a Eucaristia as significa e as realiza. Nela está o clímax tanto ação pelo qual, em Cristo, Deus santifica o mundo, quanto do culto que no Espírito Santo os homens prestam a Cristo e,por ele, ao Pai.
Finalmente, pela Celebração Eucarística já nos unimos à liturgia do céu e antecipamos a vida eterna,quando Deus será tudo em todos.
 Em sua palavra, a Eucaristia é o resumo e a suma da nossa fé: "Nossa maneira de pensar concorda com a Eucaristia, e a Eucaristia, por sua vez, confirma a nossa maneira de pensar.  (CIC 1324-1327).

terça-feira, 8 de outubro de 2013

"No símbolo da fé, a igreja confessa o mistério da Santíssima Trindade e o 'Mistério da sua vontade' (Ef3,9) sobre toda criação: o Pai realiza o 'mistério da vontade' dando ao seu Filho bem-amado e seu Espírito para a salvação do mundo e para a glória do seu nome. Este é o mistério de Cristo, revelado e realizado na história segundo um plano, uma 'disposição' sabiamente ordenada que São Paulo denomina a 'dispensação do mistério' (Ef3,9) e que a tradição patrística chamará de 'Economia do Verbo encarnado' ou ' a Economia da Salvação'."
"Esta obra da redenção humana e da prefeita glorificação de Deus, da qual foram prelúdios as maravilhas divinas operadas no povo do Antigo Testamento, completou-a Cristo Senhor, principalmente pelo mistério Pascal de sua sagrada Paixão, Ressurreição dos mortos e Gloriosa Ascenção. Por este mistério, Cristo, 'morrendo, destruiu a nossa morte, e Ressuscitando, recumperou a nossa vida'. Pois do lado de Cristo adormecido na Cruz nasceu o admirável sacramento de toda a igreja". Esta é a razão pela qual, na liturgia, a Igreja celebra principalmente o mistério pascal pelo qual Cristo realizou a obra da nossa salvação.
É este mistério de Cristo que a Igreja anuncia e celebra na sua liturgia, a fim de que os fiéis vivam e deêm testemunho Dele no mundo:

Com efeito, a liturgia, pela qual, principalmente no divino sacrifício da Eucaristia, "se exerce a obra da nossa redenção", contribui do modo mais excelente de Cristo e a genuína natureza da verdadeira Igreja. (CIC 1066-1068)
"No símbolo da fé, a igreja confessa o mistério da Santíssima Trindade e o 'Mistério da sua vontade' (Ef3,9) sobre toda criação: o Pai realiza o 'mistério da vontade' dando ao seu Filho bem-amado e seu Espírito para a salvação do mundo e para a glória do seu nome. Este é o mistério de Cristo, revelado e realizado na história segundo um plano, uma 'disposição' sabiamente ordenada que São Paulo denomina a 'dispensação do mistério' (Ef3,9) e que a tradição patrística chamará de 'Economia do Verbo encarnado' ou ' a Economia da Salvação'."
"Esta obra da redenção humana e da prefeita glorificação de Deus, da qual foram prelúdios as maravilhas divinas operadas no povo do Antigo Testamento, completou-a Cristo Senhor, principalmente pelo mistério Pascal de sua sagrada Paixão, Ressurreição dos mortos e Gloriosa Ascenção. Por este mistério, Cristo, 'morrendo, destruiu a nossa morte, e Ressuscitando, recumperou a nossa vida'. Pois do lado de Cristo adormecido na Cruz nasceu o admirável sacramento de toda a igreja". Esta é a razão pela qual, na liturgia, a Igreja celebra principalmente o mistério pascal pelo qual Cristo realizou a obra da nossa salvação.
É este mistério de Cristo que a Igreja anuncia e celebra na sua liturgia, a fim de que os fiéis vivam e deêm testemunho Dele no mundo:

Com efeito, a liturgia, pela qual, principalmente no divino sacrifício da Eucaristia, "se exerce a obra da nossa redenção", contribui do modo mais excelente de Cristo e a genuína natureza da verdadeira Igreja. (CIC 1066-1068)

quarta-feira, 2 de outubro de 2013


No presbitério encontramos vários elementos, alguns dele centrais na celebração Eucarística.
Nele podemos encontrar: 
•O sacrário
•O altar 
•O ambão 
•A cadeira presidencial 

O SACRÁRIO
O sacrário é o lugar de reserva do Santíssimo.

Deve ser colocado:

Em um lugar de honra dentro da igreja assim como deve ter um lugar de honra na vida de cada cristão.

Em lugar onde seja propícia a oração.

Se estiver no presbitério deve estar fora do altar da celebração

Pode ser colocado numa capela lateral ligada à igreja de onde seja visível.

Junto a ele deve se colocada uma lampâda alimentada por óleo, que assinala a presença de Cristo ressuscitado.

O ALTAR
O altar é a mesa do Senhor, na qual o povo de Deus é chamado a participar quando é convocado para a Missa. O altar significa Cristo Jesus, Pedra viva. No altar apenas se podem colocar as coisas necessárias para a celebração da missa. O altar deve ser coberto com uma toalha branca, e sobre ela uma faixa descendo para a frente da mesa na cor liturgica do dia. Os castiçais colocam-se em volta da mesa; O mais correto seria usar o Menorá (candelabro de sete braços). Ainda junto ao altar deve-se colocar a Cruz de Procissões.

O AMBÃO
O ambão é o lugar da proclamação da palavra de Deus.

Do ambão são proferidas apenas as leituras, o salmo responsorial e a proclamação da Páscoa. Podem também fazer-se do ambão a homilia e proporem-se as intenções da oração universal. O Ambão deve ficar do lado direito da mesa do altar. Criou-se a ideia que o ambão é menos importante que a mesa do altar, mas isso é errado, ambas são importantíssimas e não podem ser desprezadas. No ambão pode-se colocar uma tira de tecido com a cor litúrgica do dia, caindo para frente e para traz.

A CÁTEDRA
É a cadeira do presidente da celebração, ela simboliza o poder e a autoridade da Igreja. Deve ser colocada por trás do altar ou do lado dele. Deve ser de material nobre, como o altar e o ambão

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Sacramentos Mandamentos e orações:
Sacramento é igual a sinal. Mas os sacramentos da Igreja são muito mais que sinal, pois é a presença real de Cristo na vida do cristão que recebe o sacramento.
Batismo: Entrada na Igreja:
É o sacramento de entrada da pessoa na vida da Igreja, e é uma ordem do próprio Jesus que nos disse: “Portanto, vão e façam com que todos os povos se tornem meus discípulos, batizando-os em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo, e ensinando-os a observar tudo o que ordenei a vocês. Eis que estarei com vocês todos os dias, até o fim do mundo”. Mt27, 19-20. Na unção do Batismo somos marcados pelo próprio Cristo, é ele quem nos unge, e nós somos ungidos no ungido do Pai.
Eucaristia:
É o memorial da Paixão, morte e Ressurreição de Jesus o Cristo. Na Eucaristia o próprio Jesus se dá como alimento para nos alimentar podemos conferir na 1ª Carta aos Coríntios 11,23-26.
Penitência:
É o sacramento da reconciliação entre os irmãos e com Deus, este sacramento também é próprio Jesus quem vem ao encontro do pecador para perdoá-lo e o reconciliá-lo com Deus; foi deixado por Jesus, “A paz esteja com vocês. Assim como o Pai me enviou, eu também envio vocês, tendo falado isso, Jesus soprou sobre eles, dizendo: ‘Recebam o Espírito Santo. Os pecados daqueles que vocês perdoarem, serão perdoados. Os pecados daqueles que vocês não perdoarem não serão perdoados’”. Jo20,21-23.
Crisma:
É o sacramento que torna a pessoa adulta na fé. Este sacramento junto com o Batismo e a Eucaristia é chamado de Sacramentos da iniciação Cristã. Confira em At 8,14-17 e em At 2,1-13.
Unção dos enfermos:
É o sacramento da cura interior. Tiago 5,13-15.
Matrimônio:
 É o sacramento da família.  Mt 19,1-10.
Ordem:
 É o sacramento do serviço sacerdotal. Jo 13,1-17.
Todos os sacramentos foram instituídos pelo próprio Jesus Cristo.
Os Mandamentos da lei de Deus
1º Amar a Deus sobre todas as coisas
2º Não tomar seu Santo Nome em vão.
3º Guardar os Domingos e festas de guarda
4º Honrar pai e mãe
5º Não matar
6º Não pecar contra a castidade
7º Não furtar
8º Não levantar falso testemunho
9º Não desejar a mulher do outro e a mulher da outra
10º Não cobiçar as coisas alheias
Mandamento da Igreja
1º Participar das aos Domingos aos Domingos e outras festas de guarda, ficando livre de trabalhos e de atividades que possam impedir a santificação desses dias;
2º Confessar os próprios pecados, recebendo o sacramento da Reconciliação, pelo menos uma vez ao ano;
3º Receber a Eucaristia pelo menos pela Páscoa da Ressurreição;
4º Abster-se de carne e observar o jejum nos dias estabelecidos pela a Igreja;
5º Atender as necessidades materiais da Igreja, com o dízimo, oferta ou segundo o costume e suas próprias possibilidades.
Orações
Sinal de cruz
Pelo sinal da Santa Cruz, livrai nos Deus Nosso Senhor, dos nossos inimigos.
Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém

Gloria ao Pai
Gloria ao Pai,  ao filho e ao Espírito Santo. Amém

 Símbolo dos Apóstolos

Creio em Deus Pai, todo-poderoso criador do céu e da terra. E em Jesus Cristo, seu único Filho, nosso Senhor, que concebido pelo poder do Espírito Santo; nasceu da Virgem Maria; padeceu sob Pôncio Pilatos, foi crucificado, morto e sepultado. Desceu à mansão dos mortos; ressuscitou ao terceiro dia, subiu aos céus; está sentado à direita de Deus Pai todo-poderoso, donde há de vir a julgar os vivos e os mortos. Creio no Espírito Santo; na Santa Igreja Católica; na comunhão dos Santos; na remissão dos pecados; na ressurreição da carne; na vida eterna. Amém

Símbolo Niceno-Constantinopolitano

Creio em um só Deus, Pai todo-poderoso, criador do céu e da terra, de todas as coisa visíveis e invisíveis. Creio em só Senhor, Jesus Cristo, Filho Unigênito de Deus, nascido do Pai antes de todos os séculos: Deus de Deus, Luz da Luz, Deus verdadeiro de Deus verdadeiro, gerado, não criado, consubstancial ao Pai. Por ele todas as coisas foram feitas. E por nós homens, e para nossa salvação, desceu dos céus: e se encarnou pelo Espírita Santo, no seio da virgem Maria, e se fez homem. Também por nós foi crucificado sob Pôncio Pilatos; padeceu e foi sepultado. Ressuscitou ao terceiro dia, conforme as escrituras, e subiu aos céus, onde está sentado à direita do Pai. E de novo há de vir, em sua gloria, para julgar os vivos e os mortos; e seu reino não terá fim. Creio no Espírito Santo, Senhor que dá vida, e procede do Pai e do Filho; e como Pai e o Filho é adorado e glorificado: ele que falo pelos profetas. Creio na Igreja, uma, santa, católica e apostólica. Professo um só Batismo para remissão dos pecados. E espero a ressurreição dos mortos e a vida do mundo que há de vir. Amém.

Pai Nosso
 Na oração do Pai Nosso, nós fazemos sete pedidos a Deus Pai, um louvor ao Pai e um compromisso.

 Pai Nosso que estais nos céus,

1º Santificado seja o vosso Nome;
2º Venha a nós o vosso Reino;
3º Seja feita a vossa vontade assim na terra como no céu;
4º O Pão Nosso de cada dia nos dai hoje;
5º Perdoai-nos as nossas ofensas, “assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido”;
6º Não nos deixeis cair em tentação;
7º Mas livrai-nos do mal. Amém.

Ave-Maria
Ave-Maria cheia de graça,
 O Senhor é convosco,
Bendito sois vós entre as mulheres e
 Bendito é o fruto do vosso ventre Jesus.

Santa Maria mãe de Deus
Rogai por nós, pecadores
Agora e na hora
Da nossa morte. Amém.

Salve Rainha
Salve Rainha, mãe de misericórdia, vida, doçura, esperança nossa, salve! A vós bradamos degredados filhos de Eva, a vós suspiramos, gemendo e chorando neste vale de lágrimas. Eia, pois, advogada nossa, esses vossos olhos misericordiosos a nos envovei, e depois deste desterro mostrai-nos Jesus, bendito fruto de vosso ventre, ó clemente, ó piedosa, ó doce sempre Virgem Maria.
`Rogai por nós, Santa Mãe de Deus`!

“Para que sejamos dignos das promessas de Cristo. Amém
Mateus 10,16-23
Tema simplicidade e prudência na missão:
  
1º Somos enviados a darmos testemunho de Jesus todos os dias... Pois vivemos em meios de lobos... Só podemos testemunhar a salvação com prudência e simplicidade. (16; 18)...



2º Devemos confiar no Espírito do Pai... Pois Ele é nosso defensor, e falará por nós e em nós... (19-20)...



3º Quando escolhemos seguir o Mestre, seremos perseguidos e poderemos até ser entregues por nossos próprios familiares... (21-22)...



4º Mas devemos ser perseverantes, se quisermos ser salvos... (22-23)...


O testemunho exige de nós, fé, prudência, simplicidade e sobre tudo perseverança na missão de testemunhar a salvação que vem Deus, e a nossa missão é dirigida pelo próprio Espírito do Pai que está nos céus.
 Reflexão da Palavra de Deus
 Lucas 9,7-9; “Quem este Homem?”. Esta é a grande pergunta deste Evangelho...
*      Herodes; “Quem é esse homem, sobre quem ouço falar essas coisas?”
*      Alguns diziam ser João Batista
*      Outros diziam ser ele Elias
*      Ainda outros diziam que alguns dos profetas tinham ressuscitado
Herodes então não sabia o que pensar; “E queria ver Jesus”.
João 1,35-39; Viram onde Ele morava e permaneceram com Ele...
Quem é Jesus?
Em João 2,1-12; Jesus transforma água em vinho...
Quem é Ele?
Em João 4,46-54; Jesus cura o filho do funcionário de um Rei..
E quem é Jesus?
João 5,1-18; Jesus cura um paralítico na piscina de Betesda.
E o povo a perguntar quem é este homem?
João 6,1-15 Jesus multiplica os 5 pães e o 2 peixes e sacia a fome do povo.
E quem é este Jesus?
João 6,16-21; Jesus caminha sobre as águas.
Este Jesus é um fantasma por acaso? Então quem é Ele?
João 9,1-12; Jesus cura um cego de nascença;
Mas quem Jesus?
João 11,1-44; Jesus ressuscita Lázaro;
E todos ficam admirados com as atitudes e a prática de Jesus;
Mas quem é Ele?Esta é a grande pergunta que não quer calar para Herodes e para muitos de nós.
Coloquei aqui algumas atitudes de Jesus que precisamos olhar analisar para darmos a resposta certa, estes texto reflete os sete sinais de que fala João em seu Evangelho, sete é numero da perfeição na Bíblia...
Herodes procura ver Jesus. Mas não é fácil encontra ou ver Jesus, porque Jesus esta no meio do povo, e para vê-lo é preciso estar onde Ele esta. Herodes tem medo de ir ao encontro de Jesus no meio do povo. Os mestres da lei não entendem porque Ele come com os pecadores com a ralé.
Como podemos ver Jesus e ser por Ele encontrado tocado curado? Quem é Ele?
Em Atos 9,1-19 Paulo tem um encontro pessoal com Jesus. Lá Paulo vai entender como poderá encontrar e conhecer este Jesus que Herodes queria ver.
Jesus é Filho de Deus encarnado que veio para salvar a humanidade do pecado; é a palavra de Deus, o envido do Pai; Jesus é na verdade a presença Divina no meio da humanidade (Rosto Divino no homem e Rosto humano de Deus). A presença de Jesus é você sou eu, somos nós. A comunidade é presença do ressuscitado. Se quisermos ver Jesus devemos olhar para os nossos irmãos e irmãs que estão do nosso lado que caminha conosco. É preciso que queiramos ver Jesus, e para ver só tem um jeito olhar para os irmãos, sobre tudo os pobres fracos e indefesos, sem esta atitude jamais veremos ou encontraremos o nosso Mestre Jesus.
Herodes queria ver Jesus, mas não queria viver para servir os homens que são a imagem e semelhança do Pai do Filho e do Espírito Santo.
 Mas quem de fato é este Jesus? É o Caminho a verdade a Vida para todos nós.
 Mas cada um de nós tem que dar uma resposta sobre quem é Jesus e é preciso que a resposta seja para nós mesmos e aos outros, pois somos Cristãos filhos de Deus e seguidores do caminho que é o próprio Jesus...
  Hoje existe muitas propostas, e idéias a respeito de Jesus, mas nós devemos saber fazer a escolha, e ver o que é verdade  e o que não é. Para muitas pessoas hoje, Jesus, é apenas um quebrador de galhos, um curandeiro e muitos mais... Muitos Cristãos só vê Jesus quando Este lhes dá um carro uma mansão um iate e tudo que para nós é passageiros, mas nós devemos intender que Jesus é muito mais do que isso, Jesus como disse em cima é o Filho de Deus feito homem, é o libertador e Salvador.
  Jesus é nosso companheiro de viagem, Ele é o Caminho a Verdade e Vida...
"Jesus manso e humilde, fazei o nosso coração semelhante ao Vosso". Amém.




Angelo Antônio Cezário 26-09-2013 Bairro Caramuru Rubiácea SP.

sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Para que as comunidades possam ser bem atendidas,em em função das diversas necessidades, a Igreja, sob inspiração do Espírito Santo, se organiza com diferentes ministérios. Aos leigos e leigas podem ser confiados ministérios e responsabilidades "para prestar auxilio a toda a iniciativa apostólica e missionária da comunidade eclesial". Destaque especial deve ser dado ao ministério da palavra, por meio do qual homens e mulheres tornam-se autênticos animadores de comunidades.

Para cumprir sua missão, eles precisam estar bem preparados, isto é, terem sólida formação doutrinal, pastoral e espiritual. Os melhores esforços das paróquias precisam estar voltados à convocação e a formação dos leigos e leigas das comunidades.(Uma nova Paróquia 216-217).

Hoje é indispensável a interação na qual a pessoa não é apenas informada, mas aprende a formar-se junto com os outros. Métodos, pedagogias interativas e participativas precisam ser desenvolvidos entre as lideranças cristãs,para que promovam a participação na comunidade. Essas metodologias devem considerar especialmente a prática das comunidades e as experiências de vida das pessoas, formando a consciência sobre o valor da vida comunitária para a vida cristã. (Uma nova Paróquia 220).

Para que as comunidades sejam renovadas, a catequese deve ser uma prioridade. Um novo olhar permitirá uma nova prática. A catequese, como iniciação à vida cristã, ainda é desconhecida em muitas comunidades. Neste sentido, os padres e os catequistas e a própria comunidade precisam de uma conversão pastoral. Isso implica em rever os processos de catequese das crianças, dos adolescentes, dos jovens e adultos.
Também agentes e lideranças da pastoral precisam de catequese permanente. Essa proposta de catequese está totalmente integrada à liturgia, à vida comunitária e à pratica da caridade.(Uma nov Paróquia 221). 

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

“A missa não é um show e
o padre não é um animador
de auditório a modo de
Sílvio Santos, Faustão
ou Gugu Liberato.”


O que significa a Eucaristia?
A melhor definição de Eucaristia é – a
meu ver – “memorial da Páscoa do Senhor”.
Quando, na última ceia, Jesus instituiu a
Eucaristia, concluiu as palavras da instituição
dizendo: “Fazei isto em meu memorial”
(ou “em memória de mim” – o que vem a
dar no mesmo). Ora, a última ceia, segundo
narram os evangelhos sinóticos (Marcos,
Mateus e Lucas), foi uma ceia pascal, em
que o povo judeu fazia o memorial de sua
libertação do Egito, comendo ritualmente
um cordeiro imolado, o cordeiro pascal.
Cristo foi apresentado por João Batista como
o “Cordeiro de Deus que tira o pecado do
mundo” (Jo 1,29). Ele é o verdadeiro Cordeiro
pascal. A libertação dos judeus do Egito
consistiu na passagem do Mar Vermelho.
Passaram da escravidão à liberdade e assim
se constituíram como povo, o povo de Deus.
Assim também a Páscoa de Jesus consistiu
na passagem da morte à vida, aquele que
fora crucificado ressuscitou. Quando celebramos
a Eucaristia, fazemos
o memorial dessa
Páscoa, ou seja, dessa
passagem do Senhor, da
morte à vida. “Memorial”
não é meramente uma
recordação nostálgica; é
uma celebração que nos
faz participar (não fisicamente,
mas sacramentalmente,
e assim realmente)
do mistério celebrado, ou seja, do mistério
pascal de Cristo. Com Cristo passamos
da morte à vida e nos constituímos como o
Corpo de Cristo que é a Igreja.

O que é transubstanciação e por
que ainda hoje ela causa tantos
questionamentos?
Transubstanciação é a mudança de toda a
substância do pão e toda a substância do vinho
na substância do corpo e do sangue de Jesus.
Essa é a definição correta, mas é demasiado
técnica. Hoje não se consegue mais entender
seu significado, já que a própria palavra-chave
“substância” tem na atualidade outra significação
do que outrora, no século XII, quando essa
palavra foi criada, ou no século XVI, quando o
Concílio de Trento a considerou sumamente
apta para expressar o mistério eucarístico.
Hoje, como vivemos influenciados pelas ciências
exatas, a palavra “substância” evoca, por
exemplo, uma substância química. Ora, uma
substância química é uma coisa que tem cheiro,
cor, forma, tamanho etc. Pois bem. “Substância”,
no sentido usado na palavra “transubstanciação”,
é exatamente o contrário disso.
Nesse sentido, “substância” se contrapõe a
“acidente”, e tudo aquilo que foi antes mencionado
(cheiro, cor, forma, tamanho) são acidentes!
E os acidentes são justamente o que não
muda na transubstanciação. O pão e o vinho
consagrados (seria melhor chamá-los de “eucaristizados”,
isto é, sobre os quais foi pronunciada
a oração de ação de graças, a Eucaristia)
continuam a ter o mesmo cheiro, a mesma cor,
o mesmo peso, enfim, as mesmas características
físico-químicas. Então o que mudou? Mudou a realidade última do pão e do vinho que,
embora do ponto de vista físico-químico continuem
a ser o que chamamos pão e vinho, do
ponto de vista metafísico já não o são; agora
são corpo e sangue de Cristo. No momento em
que o pão eucaristizado deixa de ser pão (por
exemplo, fica bolorento), já não é mais o corpo
de Cristo; no momento em que o vinho eucaristizado
deixa de ser vinho (por exemplo, azeda),
já não é mais o sangue de Cristo.


“A missa não é hora de
adoração do Santíssimo
Sacramento. Portanto é
completamente fora de lugar
pôr a hóstia num ostensório
e percorrer a Igreja”.


“É muito importante que
se saiba que a forma como,
até o séc. IX, se recebia
a comunhão era na mão.
Portanto, não se trata de
coisa moderninha, como

alguns imaginam.”

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Não pode haver dissonância entre o conselho paroquial de pastoral e o de assuntos econômicos. Para isso, o conselho paroquial de pastoral será formado por discípulos missionários. O conselho de assuntos econômicos, junto com toda comunidade paroquial, trabalhará para obter recursos necessários de maneira que a missão avance e se faça realidade em todos os ambientes.Para tanto, é urgente superar a mentalidade que prioriza construções e obras materiais e abdica de investir na formação das pessoas. Os leigos precisam ser apoiados, em suas comunidades, seja para a realização de cursos e encontros, seja para manter a unidade com a Diocese, seja aprofundar o conhecimento de seu serviço e de pastoral. (Estudos da CNBB 104 Uma nova paróquia...

quinta-feira, 11 de julho de 2013

Corrigir não é Humilhar


  Todos nós temos a obrigação de corrigir caridosa e carinhosamente quando ouvimos ou vemos algo errado, para que outro não peque e não venha a se perder. O grande problema é que corremos o risco de pecar também se deixarmos a nossa correção se transformar em uma oportunidade de humilhar o outro. Devemos criticar construtivamente porque queremos o bem da pessoa. No entanto, se a nossa critica for contaminada pela vingança, pelo ódio, pela a simples vontade de ver o mal do outro, eu estou destruindo-o e também cometendo pecado. Devo amar o irmão a ponto de corrigi-lo e não humilhá-lo. Em primeiro lugar, devemos devemos falar direto com a pessoa, em segredo. Em segundo lugar, deve haver necessidade,   utilidade e bondade. Isto é, se é necessária aquela critica, se é útil a minha correção e se sera bom para ela que eu aponte seu erro. Faça a si mesmo as perguntas: é realmente necessário corrigir? É útil? É bom? Vai trazer algum beneficio? Não? Então, cale-se. (Pe Juarez de Castro).'

quarta-feira, 26 de junho de 2013

Animação Bíblico Catequética - Regional Sul1: CATEQUESE JUNTO À PESSOA COM DEFICIÊNCIA - Reg Sul 1- CNBB

Animação Bíblico Catequética - Regional Sul1: CATEQUESE JUNTO À PESSOA COM DEFICIÊNCIA - Reg Sul 1- CNBB

Animação Bíblico Catequética - Regional Sul1: CATEQUESE JUNTO À PESSOA COM DEFICIÊNCIA - Reg Sul 1- CNBB

Animação Bíblico Catequética - Regional Sul1: CATEQUESE JUNTO À PESSOA COM DEFICIÊNCIA - Reg Sul 1- CNBB

Animação Bíblico Catequética - Regional Sul1: Sulão de catequese, celebrando 25 anos de caminhada!

Animação Bíblico Catequética - Regional Sul1: Sulão de catequese, celebrando 25 anos de caminhada!

Animação Bíblico Catequética - Regional Sul1: Sulão de catequese, celebrando 25 anos de caminhada!

Animação Bíblico Catequética - Regional Sul1: Sulão de catequese, celebrando 25 anos de caminhada!

Animação Bíblico Catequética - Regional Sul1: Proposta Celebração Para o Dia do Catequista-2013

Animação Bíblico Catequética - Regional Sul1: Proposta Celebração Para o Dia do Catequista-2013

segunda-feira, 17 de junho de 2013

Não se vive a fé apenas individualmente, mas em comunidade; a fé do cristão cresce na medida em que ele caminha com comunidade na busca e comprimento da vontade de Deus. Isto exige uma atitude de constante conversão, e por isso ele é a primeira opção de toda a comunidade eclesial. A catequese exige em função dessa conversão e permanente crescimento na fé.

Através de um conjunto de sinais, nós celebramos a fé, na liturgia, como encontro com Deus e com os irmãos, festa da comunhão eclesial e fortalecimento em  nosso caminhar e compromisso de nossa vida cristã. CR 250-251.

sexta-feira, 14 de junho de 2013

Animação Bíblico Catequética - Regional Sul1: CATEQUESE JUNTO À PESSOA COM DEFICIÊNCIA - Reg Sul...

Animação Bíblico Catequética - Regional Sul1: CATEQUESE JUNTO À PESSOA COM DEFICIÊNCIA - Reg Sul...: SÍNTESE DA REUNIÃO DA EQUIPE DE COORDENAÇÃO REGIONAL- 18/05/2013 A reunião foi realizada no dia 18 de maio de 2013 na residência...

Animação Bíblico Catequética - Regional Sul1: Encontro de padres assessores diocesanos para a A...

Animação Bíblico Catequética - Regional Sul1: Encontro de padres assessores diocesanos para a A...:   O VII Encontro de padres assessores aconteceu em Campos do Jordão - SP, na casa salesiana: Vila Dom Bosco, nos dias 14, 15 e 16 de maio...

Animação Bíblico Catequética - Regional Sul1: “Redes sociais: portais de verdade e de fé; novos ...

Animação Bíblico Catequética - Regional Sul1: “Redes sociais: portais de verdade e de fé; novos ...:  47º DIA MUNDIAL DAS COMUNICAÇÕES SOCIAIS 2013 *Por Diego Santos Comunicar é dar sentido ao modo de ser e existir A co...

Animação Bíblico Catequética - Regional Sul1: REUNIÃO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DOS CATEQUETAS

Animação Bíblico Catequética - Regional Sul1: REUNIÃO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DOS CATEQUETAS: Entre os dias 31 de maio e 1º de junho de 2013, os membros da Sociedade Brasileira de Catequetas (SBCat), reunidos na Casa Provinci...
O Sacramento da Crisma ou Confirmação conferido na adolescência, juventude ou começo da idade adulta, por motivos pastorais, significa uma confirmação da fé batismal. O cristão, fortalecido pelo dom do Espírito Santo que recebe no sacramento, assume consciente, esclarecida, coerente e generosamente, de modo pessoal e comunitário, as exigências do Batismo, num compromisso adulto com a comunidade eclesial, presidida pelo Bispo que confere o Sacramento, e com a transformação social segundo o projeto de Deus, numa consagração mais amadurecida do Senhor... CR 249.

quinta-feira, 13 de junho de 2013

A nossa resposta de fé é, antes de tudo, obra de Deus, não só porque Deus tem de fato a iniciativa em vir ao encontro das expectativas do homem, mas o qual o homem acolhe sua palavra, se encontra sob a moção do Espírito Santo e por isso é fruto da graça.
Ter fé significa colher nas coisas, acontecimentos e pessoas, o apelo de Deus que oferece sua Aliança de comunhão em Cristo. Longe de se identificar com uma ideologia, a fé cristã é adesão à pessoa de Jesus Cristo, à sua mensagem de libertação e salvação; ela tem uma tarefa critica e profética diante das situações contingentes da história. CR 247-248.
A fé é nossa resposta livre e pessoal à palavra de Deus, que nos interpela em Jesus Cristo;a obediência da fé é nossa total adesão à vontade de Deus. Pela fé colocamos o fundamento último de nossa existência em Deus; ela é também adesão da inteligência que, através de sinais e palavras, chega às realidades que não se vêem. CR 246.

sexta-feira, 7 de junho de 2013


Encontro com os Jovens da comunidade São Judas Tadeu

1º Musica de abertura
2º Tempestade de idéias, respondendo a pergunta. O que é ser Jovem no mundo de hoje? Como você vive a sua juventude?
3º Leitura da 1ª Carta de São Pedro 1,1-2... Meditação e partilha.
4º Folha em branco, leitura de Genesis 2,4-15; Eclo 15,11-16 momento de reflexão...
4º Confecção do boneco em cartolina em pequenos grupos, ler Mateus 10,1-4 refletir...
5º Missão dos jovens 1ª Pedro 5,5-11; Col 2,6-12
6º Fiéis a ao caminho de Jesus 1ª Pedro 4,12-16; 19.
7º Olhar para os quatros lados; refletir com as leituras, Marcos 13,21-23; 2ª Pedro 2,9-10; 12-15.
Encerramento...
Podendo até intercalar com musicas antes das reflexões.
 Deus vos abençoe...
Angelo Antônio Cezário

sexta-feira, 24 de maio de 2013

Liturgia


Algumas considerações sobre liturgia
A Missa parte por parte

A celebração Eucarística consta de quatro partes:
Ritos iniciais:
ü  Comentário inicial (animador) que seja breve e que não tome muito tempo
ü  Canto inicial ou de entrada deve ser animado e estar de acordo com o tempo litúrgico
ü  Acolhida feita pelo presidente da celebração (obs não é necessário dar bom dia ou boa noite, pois o animador já disse. Mas inicia-se Em Nome do Pai e do Filho...
ü  Fazer memória, lembrar acontecimentos da semana etc...
ü  Ato penitencial (Kyrie Eleison...). Senhor misericórdia
ü  Hino de louvor, assim como os Anjos louva a Deus pelo nascimento de Jesus nós também rendemos glorias a Deus e paz na terra aos homens por Ele amados.
ü  Oração do dia ou (coleta) momento de acolhermos as intenções da comunidade e apresentar no Altar do Senhor
Liturgia da Palavra
ü  Comentário das leituras, feito pelo animador deve ser breve e não dar explicações das leituras, mas motivar a assembléia à escuta da Palavra.
ü  Primeira leitura
ü  Salmo de resposta ou responsorial, que não deve ser mudado por outro canto.
ü  Segunda leitura
ü  Aclamação ao Evangelho (sem comentário)
ü  Proclamação do Evangelho.
ü  Homilia... (diálogo) aqui não é momento de fazer teologia e nem de falar de si próprio, a não ser que a sua vida pode dar um testemunho para se compreender as leituras, não é aula de Bíblia e nem de se fazer diferente à assembléia o presidente também é parte integrante e necessita de ouvir apalavra também o presidente é o primeiro a receber a palavra que se celebra e deve ser testemunha.
ü  Profissão de fé.
ü  Oração da assembléia ou prece dos fiéis (oração universal)
ü   
Liturgia Eucarística
ü  Apresentação das oferendas...
ü  Oração sobre as oferendas

Oração Eucarística
ü  Diálogo do presidente com assembléia, O Senhor esteja convosco...
ü  Prefácio e canto do Santo
ü  Invocação sobre as oferendas
ü  Narrativa da Ceia (Oração consacratória) consagração
ü  Ofertório da Missa
ü  Lembranças... (lembrai- vos ó Pai...)
ü  Doxologia (louvor final) Por Cristo com Cristo e em Cristo.
ü  Pai Nosso
ü  Oração pela paz
ü  Fração do Pão e canto do Cordeiro
ü  Apresentação do Pão e do Vinho (corpo e sangue)
ü  Comunhão e canto
ü  Ação de graças... É opcional
ü  Oração pós-comunhão
Ritos Finais
ü  Comentário final feito pelo animador... 
ü  Avisos... tem que ser breve, sem ficar mudando pessoas para dar os vários avisos
ü  Benção final
ü  Canto de despedida ou (canto final) deve ser animado curto e que motive a assembléia a voltar na próxima semana

Gestos posição do corpo:

De pé, sinal de prontidão. Ficamos de pé, no canto de acolhida do presidente, sinal da cruz, ato penitencial, hino de louvor, na oração do dia, aclamação ao Evangelho, profissão de fé, oração universal e na oração Eucarística.
Sentado, é a posição mais cômoda para escutar dialogar etc... Ficamos sentados para ouvir a proclamação das leituras, na homilia, na comunhão e nos avisos dos compromissos da semana.
De Joelhos, adoração...
Genuflexão, sinal reverencia a Cristo no Sacrário. É o gesto de encostar o joelho direito no chão. O presidente e quem o acompanha  faz a genuflexão quando chega ao Altar
Reverencia profunda, dobrar o corpo profundamente
Vênia, inclinação ao altar à mesa da palavra e à que preside.

Na Missa louvamos, bendizemos e adoramos o Senhor, que se faz presente na assembléia, no presidente e nas partículas depois da consagração que permanece no Sacrário e também no altar e mesa da palavra.

 A Eucaristia foi instituída em uma refeição, por isso não é necessário ficarmos de joelhos para adorarmos o Senhor na Missa ou celebração da palavra.
No momento da consagração deveríamos olhar para o Altar e reverenciar o Senhor com nosso olhar, pois o presidente nos apresenta o Pão e Vinho, Corpo e Sangue do Senhor sacramentado. Se desejar ficar de joelhos que fique apenas quando se diz as palavras da Ceia do Senhor, e quando o presidente disser; “Eis o Mistério da Fé”, deveria nos colocar de pé para responder de prontidão. “Anunciamos Senhor a Vossa Morte e Proclamamos a Vossa Ressurreição , Vinde Senhor Jesus”.

Angelo Antônio Cezário